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Estado de Minas

Com PMDB, oposicionistas criam grupo para trabalhar pelo impeachment

� a��o do PMDB dissidente e dos partidos de oposi��o vem se somar tamb�m o Movimento Brasil Livre (MBL)


postado em 23/02/2016 09:37 / atualizado em 23/02/2016 09:44

Bras�lia - A decreta��o da pris�o do marqueteiro das tr�s �ltimas campanhas presidenciais do PT, Jo�o Santana, animou partidos de oposi��o e a ala oposicionista do PMDB na C�mara a se reorganizarem pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff. L�deres dessas legendas re�nem-se na manh� desta ter�a-feira, 23, para criar um "comit� do impeachment", que conta tamb�m com movimentos de rua, como o Movimento Brasil Livre (MBL).

O comando do grupo deve ficar com o PMDB. A ideia � entregar �s legendas de oposi��o coordena��es tem�ticas como mobiliza��o de rua, marketing e acompanhamento de vota��es. O grupo deve recolher recursos pela internet para financiar material como o "pixuleco", boneco infl�vel do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva vestido de presidi�rio.

"(O epis�dio desta segunda-feira) fortalece as teses do TSE e do impeachment", diz o deputado L�cio Vieira Lima (PMDB-BA), um dos idealizadores do comit�. "Fica constatado que o PT continua fazendo caixa 2 com dinheiro il�cito, pagando no exterior os seus marqueteiros desde Duda Mendon�a", afirma Pauderney Avelino (DEM-AM), que tamb�m organiza o agrupamento.

Na base governista, o tom da maioria � de discri��o. Ontem, quem falava no assunto preferia manifestar-se sob anonimato. Para um l�der aliado, a opera��o refor�a a investida da oposi��o no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no sentido de que houve abuso de poder econ�mico na �ltima campanha de Dilma por meio de dinheiro desviado da Petrobras, mas n�o reacende o impeachment na C�mara. No entanto, a realiza��o de uma nova elei��o, medida antes impens�vel na base, entrou no radar dos governistas. Eles dizem que a presidente ficou desacreditada, o que aumenta as chances de uma nova disputa.

Entre aliados do vice-presidente Michel Temer (PMDB) a avalia��o � a de que a opera��o da PF pode, sim, reacender a discuss�o do impeachment. O epis�dio, afirmam, dever� ter impactos tanto no Congresso como na opini�o p�blica, que pode ser inflamada diante das novas revela��es da Lava Jato.

Apesar de argumentarem que ainda � cedo para fazer qualquer avalia��o, interlocutores do vice dizem que a prov�vel pris�o de Santana � um fator que aproxima Dilma do esquema de corrup��o que desviou cifras bilion�rias da Petrobr�s.

O vice, por�m, deve ser manter afastado da discuss�o do impeachment. Temer n�o quer que se repita o que aconteceu no fim do ano passado, quando foi acusado pelo Pal�cio do Planalto de "conspirar" pela sa�da da presidente do cargo.


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