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Estado de Minas

Ministro Edinho defende legalidade dos pagamentos da campanha de Dilma


postado em 24/02/2016 16:07 / atualizado em 24/02/2016 16:42

(foto: José Cruz/Agência Brasil)
(foto: Jos� Cruz/Ag�ncia Brasil)

O ministro-chefe da Secretaria de Comunica��o Social, Edinho Silva, voltou a dizer, nesta quarta-feira, 24, que a campanha da presidente Dilma Rousseff n�o mandou dinheiro para fazer pagamentos no exterior. As investiga��es da Opera��o Lava Jato apuram o pagamento de caixa dois fora do Pa�s. A conta na Su��a que os investigadores da Lava Jato dizem ser de Jo�o Santana recebeu tr�s dep�sitos que totalizaram US$ 1,5 milh�o em 2014, per�odo que o marqueteiro cuidava da campanha da presidente.

"Eu fui coordenador financeiro da campanha da presidenta e asseguro ao Brasil que nada de errado aconteceu nas contas da presidenta Dilma. Todos os contratos feitos pela campanha j� foram auditados pelo TSE, j� foram extremamente investigados pelo TSE, aprovadas por unanimidade pelo tribunal e nada se encontrou de ilegal nas contas da presidenta Dilma", declarou o ministro Edinho, em entrevista. "Est�o tentando atribuir algo � campanha presidencial que, no meu entender, � uma ila��o, � uma especula��o", desabafou o ministro.

Edinho explicou que o que est� em discuss�o � um contrato de uma empresa que foi produtora e geradora de conte�do de m�dia durante a campanha de R$ 70 milh�es. "Est�o tentando fazer v�nculo de uma remessa, se formos atualizar os valores, pelo valor que era o d�lar da �poca, que era de menos de 5% do valor do contrato", queixou-se. E emendou: "temos de ter muito crit�rio ao fazer este tipo de v�nculo porque estamos falando de uma campanha que gastou R$ 70 milh�es por gera��o de conte�do para m�dia, TV, r�dio e internet. Este contrato est� registrado. As notas est�o l� no TSE para quem quiser ver. Eu asseguro, enquanto coordenador financeiro da campanha da presidenta Dilma, que a campanha agiu dentro da legalidade, dentro da �tica, dentro da maior transpar�ncia poss�vel e que estas contas foram auditadas e aprovadas pelo TSE".

Pris�o Santana

Para o ministro Edinho, "em hip�tese alguma", a pris�o do marqueteiro Jo�o Santana ajuda a fortalecer a tese do impeachment da presidente Dilma. Segundo o ministro, "alguns integrantes da oposi��o" est�o querendo transformar o impeachment em "instrumento de luta pol�tica porque isso s� aumenta instabilidade do Pa�s, s� prejudica o Brasil na supera��o da crise que estamos vivendo". Edinho lembrou que o "impeachment � uma previs�o legal, desde que tenha fato concreto contra o presidente empossado e n�s n�o temos nada contra a presidente Dilma, que � uma mulher �ntegra, honesta, correta, que governa Brasil, mesmo em momentos de dificuldades, com retid�o, com extremo zelo pelo dinheiro p�blico".

Diante da insist�ncia da imprensa sobre a influ�ncia que a pris�o de Santana poder� trazer sobre a investiga��o da chapa Dilma-Temer, no TSE, o ministro respondeu: "o que a presidente tem dito � que, se voc� tem materialidade, se tem algo concreto a ser investigado, que se investigue. Mas � preciso preservar o estado de direito, que � o pilar de democracia, que as pessoas t�m de ter o amplo princ�pio do contradit�rio".

Para o ministro fazer investiga��o n�o � problema, mas dando direito de defesa e respeitando legisla��o, sem politizar ou partidarizar a quest�o. "Politizar uma investiga��o n�o � bom. N�o � bom para o Pa�s, para a democracia e acaba criando um clima ruim no Pa�s. N�s precisamos neste momento conviver com a investiga��o que est� a�, desde que ela aconte�a dentro da legalidade. Mas precisamos fazer com que o Pa�s continue e enfrente a crise econ�mica, e que se possa, por meio do Congresso, aprovar as medidas que permitir�o a retomada do crescimento e gera��o de emprego. "Investiga��o vamos ter todos os dias. � assim que funciona um Pa�s democr�tico, onde tem autonomia dos poderes. O que n�o pode � politizar, partidarizar as investiga��es, criando instabilidade pol�tica", completou.

Panela�o

O ministro Edinho Silva minimizou ainda o panela�o contra o PT e o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, durante a apresenta��o do programa eleitoral do partido na noite de ter�a-feira, 23, alegando que foi um ato democr�tico. "N�s vivemos em uma democracia. As pessoas t�m livre direito de manifesta��o. De manifestar o que pensam. Tem manifesta��es favor�veis, tem manifesta��es contr�rias. � assim que se constr�i democracia", afirmou.


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