A presidente Dilma Rousseff faz nesta sexta-feira uma visita oficial ao Chile com foco em economia. Questionada pelo jornal chileno El Mercurio sobre o impacto dos apelos por um impeachment sobre sua gest�o, ela disse que n�o h� casos de corrup��o que a envolvam e isso inviabiliza um julgamento pol�tico que a afaste do poder. "Tenho a consci�ncia tranquila de que n�o cometi nenhum delito. Independentemente das tentativas de setores da oposi��o de distanciar-me da Presid�ncia por meios ileg�timos e ilegais, seguirei cumprindo o que me ordena a Constitui��o", afirmou Dilma em entrevista de uma p�gina publicada na edi��o desta sexta.
Formalmente, sua aus�ncia na celebra��o petista poderia ser creditada justamente � viagem ao Chile, confirmada na ter�a-feira, 23, e organizada com uma pressa incomum para uma visita oficial.
A presidente sugere em suas respostas ao peri�dico chileno que a fase de maior press�o j� passou, ao elogiar "setores da oposi��o que vinham apostando na ideia do 'quanto pior, melhor' e demonstraram maior disposi��o para o di�logo". Tamb�m procura colocar como prioridade a reforma da Previd�ncia Social e aponta como principal desafio fazer o Brasil voltar a crescer. Dilma faz planos de entregar o poder em tr�s anos de um Pa�s "mais educado, democr�tico e participativo".
Em sua agenda com Michelle Bachelet, com quem se re�ne no Palacio de La Moneda, nesta sexta-feira, est�o corredores bioce�nicos, uma prioridade brasileira, e uma aproxima��o entre os blocos Mercosul e Alian�a do Pac�fico, tema sobre o qual o Chile faz press�o. O Brasil � o principal destino dos investimentos chilenos no exterior - s�o cerca de 150 empresas, que ocupam principalmente a �rea de servi�os. O Chile � o segundo foco das exporta��es brasileiras na Am�rica Latina.