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Estado de Minas

MPF pede nova condena��o de Duque e Vaccari


postado em 29/02/2016 09:00

O Minist�rio P�blico Federal requereu, em alega��es finais, a condena��o do ex-tesoureiro do PT Jo�o Vaccari Neto por 24 atos de lavagem de dinheiro na opera��o de repasse de R$ 2,8 milh�es para ele pr�prio e para o partido atrav�s de contratos fict�cios firmados com a Editora Gr�fica Atitude.

A Procuradoria da Rep�blica tamb�m pede a condena��o do ex-diretor de Servi�os da Petrobras Renato Duque, apontado como indica��o do PT no esquema de corrup��o e cartel na estatal petrol�fera.

A Procuradoria pediu a suspens�o do processo em rela��o ao empres�rio Augusto Mendon�a, que fez dela��o premiada. "Com objetivo de quitar pend�ncias esp�rias decorrentes de contratos firmados pelo Grupo SOG/Setal com a Petrobras, Mendon�a procurou Duque que, por sua vez, o orientou a procurar o ent�o tesoureiro do PT a fim de que estipulassem a melhor forma para o repasse das vantagens indevidas", argumentam nove procuradores da Rep�blica que integram a for�a-tarefa da Lava-Jato.

Segundo a acusa��o, Vaccari, por sua vez, indicou a Augusto Mendon�a a contrata��o da gr�fica "imbu�do �nica e exclusivamente do intuito de maquiar o repasse dos valores il�citos ao Partido dos Trabalhadores mediante maior sofistica��o do sistema".

Em sua dela��o, Mendon�a afirmou que, al�m de n�o haver efetiva presta��o do servi�o, a SOG/Setal n�o possu�a interesse no objeto do contrato celebrado com a gr�fica.

Vaccari e Duque j� foram condenados pelo juiz federal S�rgio Moro em outras a��es penais da Lava-Jato. Esta a��o, na etapa de alega��es finais, � relativa ao suposto repasse de R$ 2,4 milh�es em propinas para o ex-tesoureiro e o PT. Ao requerer a condena��o de Vaccari e de Renato Duque, os procuradores sustentam que "a personalidade dos r�us merece reprimenda".

"As provas dos autos apontam que, em sua atua��o, no �mbito da empresa e da agremia��o pol�tica que representavam, notadamente, Petrobras e Partido dos Trabalhadores, os denunciados se utilizaram do crime de lavagem de dinheiro de maneira sistem�tica e n�o acidental", afirma o Minist�rio P�blico Federal nas alega��es finais.

Os procuradores destacam no documento tamb�m o que chamam de "v�nculo de relacionamento de Jo�o Vaccari Neto com a Editora Gr�fica Atitude e o Sindicato dos Empregados de Estabelecimentos Banc�rios de S�o Paulo/SP, haja vista que foi presidente da Bancoop (Cooperativa Habitacional dos Banc�rios de S�o Paulo), institui��o que foi criada por esse sindicato".

O criminalista Luiz Fl�vio Borges D’Urso, que representa Vaccari afirma que seu cliente jamais arrecadou recursos ilegais para o PT e que as acusa��es contra ele se baseiam "apenas nas palavras de delatores".

O PT tem reiterado que s� entra no caixa do partido dinheiro l�cito e declarado � Justi�a Eleitoral. O ex-diretor da Petrobras Renato Duque tamb�m nega envolvimento em corrup��o.


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