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Estado de Minas

Novo ministro foi escolhido por Wagner para chefiar MP da Bahia

O atual ministro da Justi�a j� disse ser favor�vel ao poder de investiga��o de diversos �rg�os p�blicos e contra a "plena hegemonia" da pol�cia na condu��o de apura��es criminais


postado em 01/03/2016 10:13 / atualizado em 01/03/2016 10:39

Wellington César Lima e Silva(foto: Manu Dias/Secom - 9/3/12 )
Wellington C�sar Lima e Silva (foto: Manu Dias/Secom - 9/3/12 )
O novo ministro da Justi�a, Wellington C�sar Lima e Silva, de 50 anos, ascendeu na carreira pelas m�os de Jaques Wagner, atual chefe da Casa Civil. Em 2010, quando Wagner ainda estava no seu primeiro mandato como governador da Bahia, C�sar foi nomeado procurador-geral do Estado apesar de ter ficado em terceiro lugar na lista tr�plice do Minist�rio P�blico.

Na oportunidade, C�sar teve 140 votos entre os colegas procuradores na Bahia - ficou atr�s de Ol�mpio Coelho J�nior, com 229 votos, e Norma Ang�lica, a primeira colocada com 287. A decis�o de Wagner foi duramente criticada pelo ent�o presidente da Associa��o Nacional dos Membros do Minist�rio P�blico (Conamp), Jos� Carlos Consenzo. "Lamentamos que um governador deixe de escolher a primeira mulher na hist�ria como procuradora-geral de Justi�a da Bahia, com reconhecidas qualidades e com expressivo acolhimento da classe. Seus antecessores privilegiaram a democracia", afirmou Consenzo, em of�cio a Wagner.

Quando se candidatou ao posto de procurador-geral pela primeira vez, C�sar vendeu sua imagem como "afeito ao di�logo" em oposi��o aos colegas que amea�avam "dar dor de cabe�a" ao governo de Wagner. Segundo um ministro de tribunal superior em Bras�lia, "ele quis se mostrar mais aberto" e "com um perfil mais conciliador" que seus concorrentes.

Durante sua gest�o, fez quest�o de participar das reuni�es "Agenda Bahia", promovidas por Wagner com os presidentes do Tribunal de Justi�a e da Assembleia Legislativa. Num dos momentos mais cr�ticos da gest�o Wagner, C�sar o ajudou a dar fim � greve dos policiais militares e apoiou a pris�o das lideran�as do movimento.

'Gaveta'

Em 2012, ele foi reconduzido ao posto de procurador-geral do Estado ap�s ter ficado em primeiro lugar na lista tr�plice, com 341 votos. Deputados de oposi��o ao PT na Bahia reclamam que C�sar n�o deu prosseguimento a pedidos de investiga��o apresentados durante o governo Wagner.

"Denunciamos que houve pedaladas fiscais na Bahia. A investiga��o est� parada at� hoje", afirma o Elmar Nascimento (DEM), que foi deputado estadual at� 2014, quando se elegeu para uma cadeira na C�mara.

Apesar de cr�ticas de setores da oposi��o, ele procurou manter "rela��es amistosas" com o prefeito de Salvador, Ant�nio Carlos Magalh�es Neto (DEM).

Entre os desafetos, C�sar � criticado por "gostar dos holofotes". Em 2014, ele condecorou a cantora Claudia Leite com "a medalha do m�rito" por participar de duas campanhas do Minist�rio P�blico. Nascido em Salvador, C�sar tem 25 anos de carreira. Antes de atuar na capital baiana, foi procurador da Rep�blica nas cidades de Tucano e Feira de Santana. Procurado, n�o respondeu aos questionamentos da reportagem at� a conclus�o desta edi��o. Sua posse est� prevista para a quinta-feira, dia 3.

'Hegemonia'

Em entrevista em abril de 2013 ao portal Direito na Bahia, o atual ministro disse ser favor�vel ao poder de investiga��o de diversos �rg�os p�blicos e contra a "plena hegemonia" da pol�cia na condu��o de apura��es criminais. "N�o apenas a pol�cia, mas autoridades da sa�de, fazend�rias, entre outras, podem colaborar", disse C�sar. Ele fez as declara��es em resposta a indaga��es sobre a aprova��o da PEC 37, que retirava do Minist�rio P�blico o poder de investiga��o.


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