(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

'N�o h� ningu�m imune � investiga��o' diz procurador da Lava-Jato

"Estamos apurando essa hip�tese (de Lula ser o l�der)', disse o procurador da Rep�blica Carlos Fernando dos Santos Lima


postado em 04/03/2016 12:49 / atualizado em 04/03/2016 13:11

S�o Paulo e Curitiba - O procurador da Rep�blica Carlos Fernando dos Santos Lima afirmou que o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva � suspeito de ser o principal respons�vel pelo esquema de cartel e corrup��o na Petrobras, comandado por partidos da base aliada e que beneficiou tamb�m a oposi��o. Segundo ele, o esquema beneficiou o “chefe do governo”.

"Ningu�m est� imune � investiga��o, seja aqui em Curitiba, seja em Bras�lia", disse. "Estamos apurando essa hip�tese (de Lula ser o l�der). Certamente o governo dele foi um dos grandes benefici�rios pela compra desse apoio pol�tico-partid�rio. Investigamos se houve alguma vantagem ao senhor Luiz In�cio", afirmou o procurador, durante entrevista na sede da Pol�cia Federal, em Curitiba.

O procurador afirmou que a Lava Jato em Curitiba n�o investiga a presidente Dilma Rousseff, por uma quest�o de compet�ncia - a presidente s� pode ser investigada pela Procuradoria Geral da Rep�blica em processo no Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo ele, o chefe do Executivo � sempre o principal beneficiado em um esquema de compra de apoio pol�tico-partid�rio.

"J� dito pelo procurador geral da Rep�blica e por n�s aqui da Lava Jato, este esquema Petrobras e de outras empresas � um esquema de compra de apoio pol�tico-partid�rio. � somente nesse sentido que h� a vincula��o de um benef�cio”, explicou Santos Lima.

"O benefici�rio sempre ser� o atual chefe do governo. S� nesse aspecto que existe o nome da presidente. N�o h� nenhum dado ou ind�cio dela investigado na Opera��o Lava Jato, aqui em Curitiba."

Partidos


Questionado sobre eventual apura��o envolvendo outros governos, Lima explicou que a apura��o est� focada no esquema sistematizado montado na Petrobras, descoberto a partir da liga��o do doleiro Alberto Youssef com o ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa - primeiro delator do processo.

"H� muita confus�o a esse respeito. As investiga��es da Lava Jato em Curitiba se iniciaram em decorr�ncia da pris�o de quatro doleiros e nessas investiga��es � que chegamos ao nome de Paulo Roberto Costa. Todas as investiga��es decorrem dessa descoberta."

Santos Lima afirmou que a for�a-tarefa da Lava Jato em Curitiba tem limita��es legais. "N�s n�o somos procuradores de todo o Brasil, de todos os fatos. H� muitos outros procuradores e h� muitas outras equipes da Pol�cia Federal e investiga��es aut�nomas. N�o me cabe aqui iniciar qualquer investiga��o que tenha o objeto inicial ou derivado daquele encontro de pagamento feito ao Paulo Roberto Costa na Petrobras.”

"N�o cabe fazer uma analise se eu deva invetigar partido A ou partido B. Mas todos os partidos s�o investigados em decorr�ncia da fraude na Petrobras", afirmou.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)