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Estado de Minas

Lula est� sereno e pode se encontrar com milit�ncia ainda hoje, diz parlamentar


postado em 04/03/2016 12:37 / atualizado em 04/03/2016 12:49

S�o Paulo e Bras�lia - O ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva deve seguir para a sede do PT em S�o Paulo ainda hoje. O ex-presidente deixou, por volta das 12h, o aeroporto de Congonhas, na zona sul, onde prestou depoimento � Pol�cia Federal na 24ª fase da Opera��o Lava-Jato.

De acordo com um dos parlamentares que esteve no aeroporto, Lula est� sereno e deve promover um encontro com a milit�ncia nesta sexta-feira. O local do encontro ainda n�o est� definido. A confirma��o da agenda, de acordo com o parlamentar, depende apenas de um "ok" do ex-presidente.

De acordo com o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), ap�s prestar depoimento, Lula cumprimentou os deputados que est�o em uma �rea reservada em Congonhas, mas, quando come�aria a conversar de fato com eles, por volta das 11h50, foi chamado novamente pela PF para assinar o documento com suas declara��es.

"Ele saiu sereno, tranquilo", afirmou Silva. "Ele prestou todos os esclarecimentos e continuar� � disposi��o. A ningu�m, mais do que o pr�prio Lula, interessa esclarecer todas as d�vidas", disse o parlamentar.

Segundo o parlamentar, a aeronave da For�a A�rea Brasileira (FAB) que se encontra na pista n�o ser� utilizada por Lula. O avi�o transportou, de acordo com Orlando Silva, o ministro da Ci�ncia, Tecnologia e Inova��o, Celso Pansera, para um evento. Foram a Congonhas parlamentares do PT e do PCdoB, principal aliado do governo federal.

'Conflito'


O secret�rio de rela��es governamentais da Prefeitura de S�o Paulo, Jos� Am�rico, que integra a dire��o do Partido dos Trabalhadores (PT), acusou a "extrema direita" de estar propondo um conflito. "Existe na internet a extrema direita se manifestando e propondo o conflito. Mas n�o � do nosso feitio fazer isso", afirmou.

Imprensa


O ex-deputado petista Devanir Ribeiro hostilizou a imprensa ao chegar no diret�rio nacional do PT, no centro de S�o Paulo, onde est� ocorrendo uma reuni�o da dire��o executiva do PT. "Voc�s s� sabem fazer fofoca e n�o escrevem nada que presta", disse. Antes disso, uma equipe da TV Globo foi hostilizada pelos manifestantes que est�o reunidos no local.

A Frente Brasil Popular, que re�ne CUT, UNE e MST, marcou uma reuni�o �s 15h para discutir uma estrat�gia de a��o e um ato pol�tico �s 18h na quadra do Sindicato dos Banc�rios, no centro.

'Guerra'

O l�der do governo na C�mara dos Deputados, Jos� Guimar�es (PT-CE), criticou a atua��o do que chamou de "bra�o da oposi��o" no Judici�rio, no Minist�rio P�blico e na Pol�cia Federal. Ele considerou golpe a a��o da manh� desta sexta-feira, 4, que teve Lula como alvo.

Guimar�es disse que a resposta aos �ltimos acontecimentos ser� dada nas ruas. "Guerra � guerra. Vamos fazer a guerra nas ruas, a guerra democr�tica, n�o a viol�ncia que eles est�o fazendo", afirmou o l�der do governo, que tamb�m � vice-presidente nacional do PT.

Para Guimar�es, a a��o desta manh� � "arbitr�ria e sinaliza uma amea�a � ordem democr�tica". "� inaceit�vel meia d�zia de procuradores agirem ao arrepio da lei", afirmou o l�der do governo, que est� no Cear�, seu Estado natal. "O que querem fazer � um golpe travestido de apura��o de corrup��o", disse Guimar�es.

"Delegados da PF fazem campanha aberta contra o PT, contra o governo. Isso n�o � poss�vel. A Pol�cia Federal n�o pode ter lado. � republicana. Est�o indo al�m do limite. Essas opera��es est�o indo al�m do limite. Os que patrocinam estas opera��es est�o indo al�m do limite", declarou Guimar�es.

O l�der do PT adotou o mesmo discurso de seus correligion�rios e disse haver um "golpe" em curso. "A ordem democr�tica est� amea�ada. Este espet�culo midi�tico tem um objetivo: criar as condi��es para o golpe de Estado", afirmou. "O que querem fazer � um golpe travestido de apura��o de corrup��o", reafirmou.

Jos� Guimar�es cobrou mobiliza��o popular. "Essa a��o tem que ser respondida � altura. Os democratas precisam se mobilizar. O que est� em jogo � uma viol�ncia contra a ordem democr�tica.


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