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Estado de Minas

Marina afirma que desdobramentos da Lava-Jato fortalecem tese de impeachment

Para ela, se a campanha de reelei��o de Dilma em 2014 foi irrigada por recursos desviados pelo esquema de corrup��o que atuava na Petrobras, caber� � Justi�a Eleitoral tomar uma decis�o e convocar novas elei��es


postado em 06/03/2016 21:07 / atualizado em 06/03/2016 21:21

A ex-ministra Marina Silva afirmou neste domingo, 6, que os novos desdobramentos da Opera��o Lava Jato fortalecem a tese do impeachment da presidente Dilma Rousseff. Ela disse, no entanto, que a Rede Sustentabilidade vai continuar defendendo a cassa��o do mandato da petista e do vice, Michel Temer, via Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

"Desde o in�cio estamos dizendo que o melhor caminho � o das investiga��es no TSE, mas impeachment n�o � golpe. Se antes n�o t�nhamos ainda fortes ind�cios, agora temos", afirmou ap�s participar de um congresso para escolher a nova executiva da Rede, em Bras�lia.

Para ela, se a campanha de reelei��o de Dilma em 2014 foi irrigada por recursos desviados pelo esquema de corrup��o que atuava na Petrobras, caber� � Justi�a Eleitoral tomar uma decis�o e convocar novas elei��es. "Se isso ficar comprovado, a Justi�a que d� o seu veredicto e devolva � sociedade brasileira a prerrogativa de corrigir o erro que cometeu involuntariamente", disse.

Marina voltou a criticar a possibilidade de Temer assumir a Presid�ncia no lugar de Dilma se houver o impeachment, j� que pol�ticos do PMDB tamb�m s�o investigados na Lava Jato.

"O impeachment cumpre a formalidade, mas n�o cumpre a finalidade, porque o PT e o PMDB s�o faces da mesma moeda, o partido da presidente est� implicado (no esc�ndalo de corrup��o da Petrobras), o partido do vice est� implicado, seria como trocar seis por meia d�zia", disse.

Lula


Nesse domingo, 6, Marina voltou a manifestar apoio � 24ª fase da Opera��o Lava Jato, deflagrada na �ltima sexta-feira, que teve como alvo o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva.

"Nenhum de n�s est� acima da lei. Assegurado o amplo e leg�timo direito de defesa, acredito que a Justi�a tem que continuar a fazer o seu trabalho", disse.

A ex-ministra, que foi filiada ao PT por d�cadas, disse lamentar a situa��o pela qual passa o seu antigo partido e afirmou ter ficado perplexa quando soube que Lula foi alvo de um mandado de condu��o coercitiva. Ela, no entanto, disse n�o considerar o ato tenha sido um abuso por parte da Pol�cia Federal. "O mais importante � que a gente fa�a tudo em conson�ncia com a Constitui��o, n�o cabe qualquer desqualifica��o sobre o trabalho da Justi�a", disse. Ela disse ainda que, a princ�pio, n�o se pode nem condenar ningu�m, nem descartar as den�ncias que surgem. "Temos que aguardar o andamento das investiga��es", disse.

Desde quinta-feira, integrantes da Rede estavam reunidos em Bras�lia para eleger a nova executiva do partido. Marina foi anunciada neste domingo como a nova porta-voz da legenda. O cargo � equivalente � presid�ncia de outros partidos. Ela vai dividir a fun��o com o jovem Jos� Gustavo Favaro Barbosa. Os dois v�o substituir Bazileu Margarido e Gabriela Batista no posto.


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