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Estado de Minas

Defesa de Lula e Dilma provoca racha e brigas em marcha das mulheres


postado em 08/03/2016 19:37 / atualizado em 08/03/2016 19:56

 A inclus�o da defesa do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva e da presidente Dilma Rousseff na pauta da tradicional manifesta��o pelo Dia Internacional da Mulher provocou rachas, confus�o e agress�es entre as participantes do ato no v�o livre do MASP, na regi�o central de S�o Paulo. Na sexta-feira, depois de Lula ser alvo de uma condu��o coercitiva para prestar depoimento � Opera��o Lava Jato, a Frente Brasil Popular, formada por diversos movimentos e partidos, entre eles o PT, decidiu incluir o ato das mulheres em seu calend�rio de mobiliza��es em defesa do ex-presidente.

Segundo organizadoras do evento, a pauta petista n�o foi negociada com os demais grupos que chamaram o ato. Isso fez com que movimentos ligados ao PSOL criticassem a presen�a de petistas e o PSTU abandonasse a marcha. "N�o temos acordo com esta defesa no ato. Esta postura foi uma ruptura", disse Marcela Azevedo, do Movimento Mulheres em Luta, filiada ao PSTU.

Antes do in�cio da manifesta��o, os pr�prios petistas admitiam que as defesa de Lula e Dilma eram pautas de apenas alguns movimentos que integraram a marcha. "Esta � uma marcha tradicional que re�ne mulheres de todos movimentos de juventude, moradia, sindicatos e outros. Nem sei se vou poder falar sobre Lula e Dilma no carro de som. N�o temos acordo sobre isso", disse Juneia Batista, secret�ria nacional da Mulher Trabalhadora da Central �nica dos Trabalhadores (CUT).

At� mesmo integrantes de grupos contr�rios ao impeachment de Dilma reclamaram da tentativa de "coopta��o" do ato. "� bom lembrar que este � um ato de v�rios partidos e um dos eixos � a defesa da democracia e do estado de direito, mas n�o pode ser um ato pr�-Lula", disse Tabata Tesser, do PSOL.

Isso n�o impediu que algumas oradoras usassem o carro de som para dizer n�o ao "golpe" e criticar a a��o da Lava Jato contra Lula. O clima esquentou quando Silvia Ferraro, do PSTU, tomou o microfone e fez um discurso contra o governo. "Fora Dilma, fora Temer, fora A�cio, fora Cunha, fora Renan, fora Alckmin", disse Silvia.

O discurso foi o estopim para o in�cio da confus�o. Defensoras de Dilma tentaram tomar o microfone da militante do PSTU, e Silvia resistiu. As agress�es come�aram ainda em cima do carro de som e logo se espalharam para a rua, onde defensoras dos dois lados come�aram a trocar empurr�es, tapas e xingamentos como "vagabunda", "cachorra" e "bandida". Silvia precisou de uma escolta para conseguir deixar o carro de som. "Para este pessoal a democracia s� existe se voc� for a favor de Lula e Dilma", disse ela.

Em repres�lia, o grupo ligado ao PSTU decidiu marchar em dire��o oposta, rumo ao bairro Para�so, enquanto a passeata seguia para a Rua da Consola��o.

A Pol�cia Militar n�o fez estimativa do n�mero de participantes. Segundo as organizadoras, foram entre 10 mil e 20 mil pessoas. Elas defendiam a legaliza��o do aborto, a maior participa��o feminina na pol�tica e o fim da viol�ncia contra as mulheres, entre outras pautas.


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