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Estado de Minas

Dilma faz apelo por unidade do pa�s

Sem falar dos protestos marcados para domingo, a presidente frisou a import�ncia da toler�ncia no atual momento


postado em 09/03/2016 06:00 / atualizado em 09/03/2016 08:00

Bras�lia - A presidente Dilma Rousseff usou uma cerim�nia de assinatura de uma portaria interministerial que autoriza cirurgias reparadoras �s mulheres v�timas de viol�ncia para fazer um apelo pela “compreens�o, di�logo e unidade” do pa�s. Ela disse que seu governo tem “absoluta disposi��o” para “lutar todos os dias” para tornar a toler�ncia “um dos pilares da nossa sociedade e da nossa cultura”. “No momento em que vivemos, mais uma vez, � necess�rio que a gente repita a import�ncia da toler�ncia”, afirmou Dilma.

“A toler�ncia e a pacifica��o da sociedade s�o algo muito importante “. Sem citar especificamente o temor do governo com o acirramento da viol�ncia nas manifesta��es marcadas para domingo, Dilma afirmou ainda que o Brasil precisa manter sua reputa��o de ser um pa�s tolerante, “um pa�s que n�o foi afeito nem a guerra, nem a conflitos armados”.

A avalia��o de petistas � de que a a��o do juiz S�rgio Moro de decretar a condu��o coercitiva do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva levou o padrinho pol�tico de Dilma a insuflar a milit�ncia, que j� tem feito convoca��es para contrapor as manifesta��es pr�-impeachment marcadas para domingo. A partir da�, surgiu o temor de que confrontos, at� mesmo fatais, possam ampliar a crise pol�tica, j� que na �ltima sexta-feira o depoimento obrigat�rio de Lula gerou graves enfrentamentos. Dilma disse ainda que “ter um quadro de paz � fundamental principalmente para os governos”. “Os governos precisam de paz para que possamos ter condi��es de enfrentar a crise e retomar o crescimento”, afirmou.

IMPEACHMENT A presidente tamb�m n�o citou o processo de impeachment, que est� em tramita��o na C�mara, e disse que at� o fim do seu governo em 2018 continuar� estabelecendo pol�ticas e viabilizando as medidas para que acabar com “o pesadelo da viol�ncia que se abate sobre as mulheres”. Ela disse ainda que atualmente “fica claro” que um dos componentes que atrasam a retomada do crescimento � a sistem�tica crise pol�tica “que o Brasil, de forma epis�dica, vem sendo submetido”. “Epis�dica porque ela vai e vem, porque se acentua e depois recua”, afirmou. Dilma disse que j� h� sinais de que a economia pode se recuperar e destacou a redu��o da infla��o. “Temos hoje um quadro e perspectiva de ter uma infla��o menor”, afirmou. A petista disse ainda que o c�mbio atualmente favorece as exporta��es, mas destacou que � preciso “recuperar nosso mercado interno”.

A agenda de Dilma foi alterada para que ela pudesse ter alguma a��o considerada positiva no Dia Internacional da Mulher. O evento de assinatura da portaria interministerial que regulamentou a Lei 13.239/2015 aconteceria inicialmente no Minist�rio da Sa�de e foi transferido para o Planalto. Dilma optou por n�o fazer pronunciamento em rede nacional de r�dio e TV devido aos panela�os. No ano passado, Dilma usou o pronunciamento em rede nacional pela data para fazer uma longa defesa ao ajuste fiscal e pedir “paci�ncia” e “compreens�o” dos brasileiros.

Na cerim�nia, assim como fez mais cedo no Twitter, a presidente destacou pol�ticas de governo para as mulheres e disse que um dos mais fortes preconceitos que recai sobre as mulheres � a viol�ncia e que � “prioridade do governo a luta contra toda forma de preconceito”. “

Indefini��o em BH

Em Belo Horizonte, ainda n�o houve defini��o do esquema de policiamento no pr�ximo domingo, quando ocorrer�o as manifesta��es contra o governo Dilma. Segundo o tenente-coronel Gilmar Luciano, a corpora��o aguarda confirma��es de quem vai �s ruas  e a avalia��o do departamento de intelig�ncia, que est� estudando as possibilidades, para fixar o efetivo e as estrat�gias. O esquema de planejamento deve ser conhecido na sexta-feira.


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