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Estado de Minas

Base inst�vel faz governo ter pressa no impeachment


postado em 09/03/2016 09:19 / atualizado em 09/03/2016 10:10

Bras�lia - O agravamento da crise pol�tica aumentou a instabilidade da base aliada e levou o Pal�cio do Planalto a rever sua estrat�gia, pedindo pressa na vota��o do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. O ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, afirmou que o processo virou um "cad�ver insepulto" e fez um apelo para que o Congresso vote logo esse assunto.

Sob o argumento de que o pa�s n�o pode ficar paralisado por causa de uma a��o pol�tica sem desfecho, ele argumentou que o governo n�o far� qualquer manobra para impedir a vota��o. "N�o d� para ficar com esse cad�ver insepulto", disse Berzoini � reportagem. "H� uma tentativa da oposi��o de obstruir a pauta da C�mara e do Senado s� para discutir impeachment. N�o � l�cito fazer isso. O Brasil n�o pode parar."

Em reuni�o com deputados que lideram partidos da base na C�mara, o ministro afirmou ontem que, enquanto a crise pol�tica n�o se resolver, o pa�s n�o conseguir� superar a instabilidade econ�mica. "N�s n�o temos medo do impeachment. O governo n�o tem interesse em procrastinar essa vota��o no Congresso."

A mesma avalia��o foi feita, pela manh�, no encontro de Dilma com ministros que comp�em a coordena��o de governo. O diagn�stico do Planalto � que a oposi��o quer arrastar o impeachment o m�ximo poss�vel para fazer o governo "sangrar" e, nesse per�odo, angariar o apoio das ruas ao processo de deposi��o de Dilma. Na domingo, 13, haver� manifesta��es em todo o Pa�s pelo afastamento da presidente.

A nova ofensiva da oposi��o depende da resposta do Supremo Tribunal Federal ao recurso apresentado pelo presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) sobre o rito do impeachment. O julgamento foi marcado para o dia 16. "O governo, desde o ano passado, tem dito que est� pronto para discutir impeachment. J� existe uma decis�o mais que clara. Cabe ao presidente (Cunha) colocar a comiss�o para funcionar. Estamos prontos para discutir esta mat�ria", afirmou o l�der do governo na C�mara, Jos� Guimar�es (PT-CE).

Na base, por�m, h� l�deres que entendem o encaminhamento como um erro. Temem a interpreta��o de que o governo jogou a toalha ou que a pr�pria base defenda a sa�da da presidente.

Desgaste

No Congresso, o desgaste nesta ter�a foi tamanho que at� governistas obstru�ram vota��es, temendo derrotas em projetos que trazem impacto financeiro � Uni�o. Os sinais de desgaste da base come�aram a ser emitidos logo cedo. Minutos antes de seguir para o Planalto para a reuni�o de l�deres com Berzoini, o l�der do PSD, Rog�rio Rosso (DF), defendeu novas elei��es gerais. "Outro dia escutei: 'Rosso, e se fiz�ssemos elei��es gerais, n�o s� para presidente, mas para todos os cargos?'. Eu topo. A gente tem que topar tudo que for para consertar e unir o Pa�s", afirmou o l�der do partido de Gilberto Kassab (Cidades), um dos ministros mais fi�is a Dilma.

No Senado, tamb�m h� sinais de racha na base. O senador Valdir Raupp (PMDB-RO) disse que o partido n�o deve acompanhar o governo em todas as vota��es. Para um interlocutor do vice Michel Temer, a tend�ncia de desembarque do PMDB do governo � "crescente" e, na conven��o do partido, no s�bado, h� chances de ser aprovada mo��o de independ�ncia em rela��o ao Planalto. Para evitar que o maior aliado lidere a debandada, foram escalados Berzoini e Jaques Wagner (Casa Civil). As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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