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Estado de Minas

Se Justi�a receber den�ncia, Lula se tornaria r�u por lavagem de dinheiro

S�o acusados tamb�m a ex-primeira-dama Marisa Let�cia, o filho mais velho do casal F�bio Luiz Lula da Silva, o Lulinha, e mais 13 investigados


postado em 10/03/2016 11:37 / atualizado em 10/03/2016 12:03

 A Promotoria sustenta que Lula cometeu os crimes de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica ao supostamente ocultar a propriedade do imóvel - oficialmente registrado em nome da OAS.(foto: Evaristo Sá)
A Promotoria sustenta que Lula cometeu os crimes de lavagem de dinheiro e falsidade ideol�gica ao supostamente ocultar a propriedade do im�vel - oficialmente registrado em nome da OAS. (foto: Evaristo S�)

S�o Paulo - A den�ncia da Promotoria Criminal de S�o Paulo contra o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva ser� analisada pela 4ª Vara Criminal da capital. Se a acusa��o for recebida, o petista se tornar� r�u por lavagem de dinheiro e falsidade ideol�gica.

S�o acusados tamb�m a ex-primeira-dama Marisa Let�cia, o filho mais velho do casal F�bio Luiz Lula da Silva, o Lulinha, e mais 13 investigados. Na lista est�o o ex-tesoureiro do PT Jo�o Vaccari Neto, o empres�rio L�o Pinheiro, da empreiteira OAS, amigo de Lula, e ex-dirigentes da Cooperativa Habitacional dos Banc�rios (Bancoop).

A Promotoria sustenta que o petista cometeu os crimes de lavagem de dinheiro e falsidade ideol�gica ao supostamente ocultar a propriedade do im�vel - oficialmente registrado em nome da OAS.

A acusa��o tem base em longa investiga��o realizada pelos promotores C�ssio Conserino e Jos� Carlos Blat. O promotor afirma ter ind�cios de que houve tentativa de esconder a identidade do verdadeiro dono do tr�plex, o que, segundo ele, caracteriza lavagem de dinheiro.

A investiga��o mostrou que a empreiteira OAS bancou uma reforma sofisticada do apartamento., ao custo de R$ 777 mil. Segundo o engenheiro Armando Dagre, s�cio-administrador da Talento Construtora, contratada pela OAS, os trabalhos foram realizados entre abril e setembro de 2014.

Em 2006, quando se reelegeu presidente, Lula declarou � Justi�a eleitoral possuir uma participa��o em cooperativa habitacional no valor de R$ 47 mil. A cooperativa � a Bancoop que, com graves problemas de caixa, repassou o empreendimento para a OAS.

Defesa

Lula apresentou sua defesa por escrito no inqu�rito da Promotoria. O petista afirma que n�o � o dono do tr�plex. Seus advogados alegam que "a apura��o n�o foi isenta, decorrendo t�o somente da parcialidade e da inten��o deliberada de macular a imagem de Lula, imputando crime a pessoa que o promotor sabe ser inocente".

"Conserino transformou duas visitas a um apartamento no Guaruj� em oculta��o de patrim�nio. A fam�lia do ex-Presidente Lula nunca escondeu que detinha uma cota-parte de um empreendimento da Bancoop, tendo solicitado o resgate desta cota no final de 2015", diz sua defesa.

Em nota, o Instituto Lula diz que "n�o h� nenhuma novidade na den�ncia do Minist�rio P�blico de S�o Paulo". Afirma que "C�ssio Conserino n�o � o promotor natural do caso e pr�-julgou antes de ouvir o ex-presidente, mostrando que � parcial".

Ressalta, ainda que "o ex-presidente Lula n�o � propriet�rio nem de tr�plex no Guaruj� nem de s�tio em Atibaia, e n�o cometeu nenhuma ilegalidade". Diz ainda, que Lula "apresentou sua defesa e documentos que provam isso ao promotor".


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