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Estado de Minas

Eventual ida de Lula a minist�rio seria s� por contribui��o, diz Paulo Teixeira

"Est� havendo uma anomalia na condu��o desses processos, precisa ser revista a forma de condu��o n�o s� no primeiro grau. A imunidade e o foro privilegiado deveriam valer para o ex-presidente", afirmou o deputado petista


postado em 11/03/2016 11:49 / atualizado em 11/03/2016 12:00

Aliado de Lula, o deputado Paulo Teixeira, disse que a ida de Lula para o governo de Dilma
Aliado de Lula, o deputado Paulo Teixeira, disse que a ida de Lula para o governo de Dilma "n�o diz respeito � prote��o, diz respeito � contribui��o que ele possa dar"

S�o Paulo - O deputado federal e aliado de Luiz In�cio Lula da Silva Paulo Teixeira (PT-SP) evitou defender abertamente que o ex-presidente assuma um minist�rio no governo Dilma Rousseff. Ele refor�ou, no entanto, o discurso petista de que, se Lula assumir, ser� para contribuir com os "rumos do pa�s" e n�o para se defender nos processos em que � investigado, na Justi�a Federal em Curitiba e no Minist�rio P�blico de S�o Paulo.

"A ida ou n�o dele para o governo da presidenta Dilma Rousseff n�o diz respeito � prote��o, diz respeito � contribui��o que ele possa dar", afirmou.

O Minist�rio P�blico de S�o Paulo pediu nesta quinta-feira, 10, a pris�o preventiva de Lula, depois de den�ncia por falsidade ideol�gica e lavagem de dinheiro no caso do tr�plex no Guaruj�, no litoral paulista.

O ex-presidente nega a propriedade do apartamento, que foi reformado pela OAS. Na sexta-feira, 4, Lula j� havia sido alvo da opera��o Lava Jato e foi levado de forma coercitiva para depor.

Teixeira refor�ou que a proposta de ter Lula no governo n�o seria para ele obter foro privilegiado. "N�o defendo a ida dele por esta raz�o, � leg�timo que ele v� para contribuir com os rumos do Pa�s", disse. "Ele na condi��o de ex-presidente da Rep�blica que contribuiu muito para o Pa�s, pode contribuir no governo da presidenta Dilma Rousseff."

O deputado chegou a defender que h� anomalias e desrespeito na condu��o de processos contra Lula e que, a seu ver, ex-presidentes deveriam ter imunidade e foro privilegiado.

"Est� havendo uma anomalia na condu��o desses processos, precisa ser revista a forma de condu��o n�o s� no primeiro grau. A imunidade e o foro privilegiado deveriam valer para o ex-presidente", afirmou o deputado petista.

Teixeira repetiu que a investiga��o da Lava Jato e a den�ncia do MP-SP contra Lula n�o t�m base legal. Com rela��o ao tr�plex do Guaruj�, Teixeira disse que, se a pr�tica usada por Lula e sua mulher Marisa Let�cia for criminalizada, muitas pessoas que compram im�veis no Pa�s passar�o a incorrer em crime.

"� uma pr�tica legal e comum no mercado imobili�rio", disse sobre a compra de cotas e eventual desist�ncia de se comprar um im�vel - como alega a defesa de Lula.

Teixeira chegou pouco depois das 10h da manh� ao Instituto Lula na capital paulista, onde o ex-presidente j� se encontrava. Pouco depois chegaram os advogados de Lula, Roberto Teixeira e Cristiano Zanin, e o senador petista Lindbergh Farias (RJ). Mais cedo, chegou tamb�m ao instituto do ex-presidente o ex-governador do Rio Grande do Sul Ol�vio Dutra.

Minist�rio da Justi�a

Cogitado como nome do PT para o Minist�rio da Justi�a, Paulo Teixeira desconversou. "Isso n�o est� em quest�o", afirmou. O deputado destacou que Wellington C�sar Lima e Silva n�o deixou ainda o posto de ministro da Justi�a e tem ainda algum tempo para decidir se vai pedir exonera��o no Minist�rio P�blico da Bahia.

O STF estabeleceu o prazo de 20 dias a partir da publica��o da ata do julgamento. O Supremo Tribunal Federal decidiu que o ministro n�o poderia ocupar o cargo na Esplanada enquanto ainda se mantiver como servidor do Minist�rio P�blico da Bahia. "Temos ministro da Justi�a e n�o cabe discutir o cargo ocupado por uma pessoa", afirmou o deputado.


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