(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

PMDB v� rela��o "esfacelada" com o governo Dilma


postado em 15/03/2016 06:00 / atualizado em 15/03/2016 07:42

Bras�lia - Eleito vice-l�der do PMDB no s�bado, o senador Romero Juc� (RR) disse que a rela��o do partido com o governo Dilma Rousseff est� se “esfacelando”. Em discurso nessa segunda-feira (14) na tribuna do Senado, ele tamb�m conclamou os pol�ticos a trabalhar para construir uma “solu��o” para o pa�s.

Juc� afirmou que a rela��o com o governo veio piorando ao longo do tempo. Ressaltou que chegou-se a cogitar uma reaproxima��o quando o vice Michel Temer foi chamado para a articula��o pol�tica. Afirmou, por�m, que n�o houve a parceria esperada. “Da elei��o para c�, esse processo de entendimento e parceria foi se desconstruindo, se esfacelando. Alguns meses atr�s foi dito que haveria uma reaproxima��o, que o Michel Temer ia coordenar a parte pol�tica e depois de algum tempo deu em �gua”, disse Juc�.

O vice do PMDB afirmou que “setores majorit�rios” do partido defendem o afastamento do governo e disse que o partido n�o pode ser culpado pela crise econ�mica e pela falta de articula��o pol�tica. “O PMDB participa do governo, ajuda setorialmente, mas n�o tem inger�ncia na pol�tica econ�mica, que est� destruindo o pa�s, na condu��o pol�tica, que est� desagregando a base. Temos hoje um momento de dificuldade, de relev�ncia, existem setores do PMDB que defendem a continuidade do governo e existem setores majorit�rios que defendem o afastamento”, disse Juc�.

O peemedebista afirmou que diante das manifesta��es de domingo cabe aos pol�ticos construir uma sa�da que atenda ao clamor popular. “A gente n�o pode tapar sol com a peneira. O que ocorreu foi uma demonstra��o de que o Brasil quer uma solu��o. Se os pol�ticos n�o tiveram compet�ncia de construir essa solu��o ela vir� independente da pol�tica”, afirmou. O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) destacou como positiva a decis�o do PMDB de esperar at� 30 dias para decidir sobre o rompimento. Ele afirmou que o partido � o principal ator da pol�tica nacional. “O PMDB � o centro de gravidade da pol�tica do Brasil. Essa � a verdade. E continuar� sendo se continuar sendo conduzido com sabedoria e equil�brio — afirmou o tucano.

MANIFESTA��ES Em entrevista ap�s o discurso, o senador comentou tamb�m as manifesta��es de domingo (13), onde pol�ticos, como o senador A�cio Neves, foram vaiados. Para Juc�, a manifesta��o n�o foi partid�ria e nenhum pol�tico deve minimizar o impacto dos protestos. “N�o se deve minimizar o tamanho das manifesta��es. Pelo contr�rio, deve-se respeitar e qualificar a manifesta��o da popula��o. A manifesta��o de ontem (domingo) n�o foi partid�ria, n�o � a favor de nenhum partido e nenhum candidato. Ela foi contra o que est� a� de errado. Ela apoia investiga��o, mudan�as sociais e econ�micas, mudan�as no emprego, ent�o a popula��o est� dizendo com o que n�o est� satisfeita. Foi uma cataliza��o de aspectos negativos. De protesto, de raiva. Qualquer manifesta��o contra individualmente uma pessoa, um fato isolado, n�o tem que ser levado em conta e nem ser potencializado. N�o estamos discutindo aqui participa��es partid�rias”, disse Juc�.

Para ele, a oposi��o ajudou a mobilizar. “A participa��o da oposi��o foi importante no momento em que ajudou a mobilizar. Mas essa n�o foi uma manifesta��o de nenhum partido de oposi��o. Essa foi uma manifesta��o de brasileiros indignados querendo mudan�as para o Brasil”, disse ele.

 


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)