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Estado de Minas

Dilma sofrer� impeachment se n�o governar com Lula, diz presidente do PT-RJ

Para Washington Quaqu�, Lula no governo ser� capaz de barrar golpe, mudar a pol�tica econ�mica e acertar a articula��o pol�tica para alterar o movimento contra o governo


postado em 15/03/2016 13:19 / atualizado em 15/03/2016 13:32

Rio - O presidente do PT do Rio de Janeiro, Washington Quaqu�, afirmou nesta ter�a-feira, 15, que a ida do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva para o governo vai facilitar a mobiliza��o para as passeatas da pr�xima sexta-feira, 18, em defesa do petista e contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Para Quaqu�, a nomea��o de Lula � a �nica sa�da para Dilma se sustentar no cargo. "Ou (Dilma) governa em parceria com Lula, ou vai acabar sofrendo impeachment. Ela foi eleita com apoio e por causa do Lula, ningu�m duvida disso. N�o h� nenhum dem�rito em lev�-lo para o governo", disse o dirigente.

Segundo Quaqu�, a chegada de Lula ao minist�rio � um indicativo de mudan�a no rumo da economia e de nova articula��o pol�tica. Ele avalia que a mudan�a atrair� para o governo movimentos sociais, sindicalistas e simpatizantes do PT e outros partidos de esquerda para as manifesta��es do dia 18. Seu objetivo � fazer um contraponto aos protestos contra o governo e em defesa da Opera��o Lava Jato, ocorridos em todo o Pa�s no domingo, 13.

 "A ida de Lula para o governo ajuda na mobiliza��o. O que eu digo � 'Dilma, nos ajude a te ajudar'. A manifesta��o de domingo foi mais do mesmo. Sabemos que nossos advers�rios est�o mobilizados. O problema � o nosso lado. Governar com essa pol�tica de ajuste fiscal n�o unifica o partido. Se eles colocaram 3 milh�es nas ruas, pode ter 8 milh�es, 9 milh�es em defesa da Dilma, se ela mudar a pol�tica econ�mica e voltar ao que ela era no segundo turno de 2014", afirmou Quaqu�.

"Lula no governo ser� capaz de barrar o golpe, mudar a pol�tica econ�mica, a articula��o pol�tica. S� ele � capaz de mudar esse movimento contra o governo, que est� muito forte", avaliou.

Quaqu� afirmou que, se o impeachment avan�ar, as alian�as do PT com o PMDB para as elei��es municipais, como a que est� firmada no Rio de Janeiro, ter�o que ser revistas.

Em conven��o nacional, peemedebistas sinalizaram distanciamento do governo, proibiram filiados de assumirem cargos no Executivo federal e intensificaram o discurso de que o vice-presidente Michel Temer, presidente do PMDB, � a pessoa capaz de tirar o Pa�s da crise.

"Se houver uma cis�o institucional no Pa�s, tudo tem que ser reavaliado. A presidente foi eleita, a institucionalidade tem que ser respeitada. Caso contr�rio, tudo vai mudar", afirmou Quaqu�.

No Rio, o PT fechou apoio ao candidato do PMDB � sucess�o do prefeito Eduardo Paes, o secret�rio de Coordena��o de Governo, Pedro Paulo Carvalho Teixeira.

Apesar da fragilidade da candidatura de Pedro Paulo depois que se tornaram p�blicas as agress�es � ex-mulher, ocorridas em 2008 e 2010, o PT-RJ decidiu manter a coaliz�o com o PMDB, que enfrenta resist�ncia de petistas como o senador Lindbergh Farias. Pedro Paulo, que � deputado federal licenciado, responde a inqu�rito no Supremo Tribunal Federal (STF) por les�o corporal.

Um grupo de petistas come�a a discutir a forma��o de uma dissid�ncia no partido, caso seja mantido o apoio a Pedro Paulo. A alternativa seria apoiar o pr�-candidato do PSOL, deputado estadual Marcelo Freixo. Outra op��o � o deputado federal Alessandro Molon, que trocou o PT pela Rede.


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