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Estado de Minas

'Dela��o de Delc�dio s�o 400 p�ginas de del�rios'

Presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) desdenhou das afirma��es do ex-senador Delc�dio Amaral em dela��o premiada e classificou depoimento como del�rios


postado em 15/03/2016 18:13 / atualizado em 15/03/2016 18:38

(foto: Evaristo Sá/AFP)
(foto: Evaristo S�/AFP)
Bras�lia - O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou h� pouco que a dela��o premiada do senador Delc�dio Amaral (sem partido-MS), homologada nesta ter�a-feira, 15, pelo Supremo Tribunal Federal (STF) s�o "400 p�ginas de del�rios". Na chegada a seu gabinete, o peemedebista repetiu seis vezes em entrevista que as afirma��es de Delc�dio s�o "del�rios" e que n�o tem nenhuma preocupa��o com as acusa��es feitas pelo senador.

Renan sugeriu que a pena do delator deveria ser aumentada caso suas acusa��es n�o se confirmem. "Na dela��o, quando n�o houver prova, precisa agravar a pena, teria que ser um agravante, e n�o atenuante", defendeu. Ele n�o quis responder se Delc�dio deveria perder os benef�cios da dela��o por supostamente ter mentido.

Questionado, o presidente do Senado rebateu as men��es feitas por Delc�dio sobre suspeitas que envolvem pessoas que atuariam para ele, como o ex-presidente da Transpetro S�rgio Machado, que deixou o cargo ap�s revela��es da Opera��o Lava Jato, e o deputado Anibal Gomes (PMDB-CE). "Isso � um del�rio do senador Delc�dio que n�o merece nem resposta", criticou.

Renan repetiu o que sua assessoria de imprensa havia dito em nota distribu�da mais cedo em rela��o a uma eventual interven��o do ministro da Educa��o, Aloizio Mercadante, para relaxar a pris�o decretada pelo Supremo contra Delc�dio. "Com rela��o a mim, ele n�o falou, n�o falaria, e a decis�o do Senado (de manter a pris�o) foi p�blica, em favor da decis�o do Supremo", disse.

Manifesta��es

Alvo da Opera��o Lava Jato, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), desdenhou h� pouco das cita��es feitas a ele nos protestos do domingo, 13. "Eu n�o vi, engra�ado. Teve um cartaz, mas eu n�o vi", disse, lac�nico, durante entrevista na chegada a seu gabinete.

O peemedebista destacou que a manifesta��o tem que ser levada em considera��o por ter sido expressiva, democr�tica. Mas disse n�o ser poss�vel avan�ar a etapa sobre o impeachment, que tramita no momento na C�mara dos Deputados.

O presidente do Senado tampouco deu detalhes da conversa que teve, na noite desta segunda, 14, com a presidente Dilma Rousseff. Disse apenas que foi uma "conversa conjuntural" e que trataram de quest�es relativas ao dia a dia.

"Definitivamente n�o sou nem governista nem oposicionista. Sou presidente do Congresso Nacional e como presidente do Congresso Nacional tenho procurado me pautar por equil�brio, isen��o, responsabilidade. Tenho percebido que a percep��o que a sociedade tem com rela��o ao que deve ser um presidente do Congresso Nacional � exatamente essa", disse.

Lula

Renan afirmou que o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva n�o o procurou para falar sobre a eventual nomea��o dele ao cargo de ministro de Dilma. Mesmo interlocutor da presidente, ele preferiu se abster de opinar - na semana passada, disse que o ex-presidente poderia ajudar o governo com ou sem cargo.

"Eu n�o tenho absolutamente nenhuma informa��o com rela��o � composi��o do governo. Eu, pelo contr�rio, fiz quest�o de n�o participar desse tipo de conversa, para que o presidente do Congresso Nacional n�o perdesse a isen��o", disse.


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