O MTST � um dos movimentos sociais com maior capacidade de mobiliza��o atualmente no pa�s e teve participa��o decisiva na manifesta��o em defesa do mandato da presidente Dilma Rousseff que levou mais de 50 mil pessoas �s ruas da cidade de S�o Paulo no dia 16 de dezembro.
A tentativa de ocupa��o do minist�rio acontece tr�s dias depois das grandes manifesta��es contra a presidente e o PT e na antev�spera de um novo ato em defesa de Dilma, marcado para sexta-feira, que pode ser decisivo para a perman�ncia da petista, que � alvo de pedido de impeachment e de um processo no Tribunal Superior Eleitoral, no cargo.
Para o l�der do movimento, Guilherme Boulos, a ocupa��o do minist�rio � uma resposta do MTST � pol�tica de cortes or�ament�rios do governo federal. "Este protesto � fun��o dos cortes no Minha Casa Minha Vida 3", disse o dirigente.
Segundo ele, os sem-teto e outros movimentos que integram a Frente Brasil Sem Medo v�o decidir at� amanh� se v�o participar dos novos protestos em defesa do mandato de Dilma, do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, contra a perman�ncia do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na presid�ncia da C�mara e por mudan�as na pol�tica econ�mica do governo. O MTST, no entanto, confirmou presen�a no ato que vai reunir intelectuais, artistas e movimentos sindicais hoje na Pontif�cia Universidade Cat�lica de S�o Paulo (PUC-SP) contra o impeachment de Dilma.
"Ao mesmo tempo que fazemos estas manifesta��es como a de hoje, o movimento vai estar nas ruas contra o que a gente entende que � um avan�o da direita, as arbitrariedades e a seletividade, principalmente da Lava Jato, e esta escalada de retrocesso. N�o sabemos ainda se vamos estar no ato do dia 18, mas estaremos hoje no ato da PUC em defesa da democracia", disse Boulos.
De acordo com funcion�rios do Minist�rio das Cidades, os sem-teto est�o na frente da sede da pasta e foram contidos pela Tropa de Choque da Pol�cia Militar do Distrito Federal.