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Estado de Minas

Empres�rios gritam 'impeachment j�' e encerram encontro com hino nacional

Durante a reuni�o, eles decidiram iniciar uma press�o conjunta para que os deputados e senadores priorizem o impeachment da presidente Dilma Roussef


postado em 17/03/2016 20:25 / atualizado em 17/03/2016 20:38

Alencar Burti, presidente da Associação Comercial São Paulo, puxou gritos coletivos de
Alencar Burti, presidente da Associa��o Comercial S�o Paulo, puxou gritos coletivos de "impeachment j�" (foto: Ag�ncia Brasil)
O encontro de cerca 300 empres�rios no pr�dio da Federa��o das Ind�strias do Estado de S�o Paulo (Fiesp) foi conclu�do com o c�ntico do hino nacional completo, entoado, de p�, pelos executivos presentes que carregavam as bandeiras do Brasil e do Estado de S�o Paulo. O hino deu o tom final a um dia que contou com gritos coletivos de "impeachment j�", puxados a pedido do presidente da Associa��o Comercial S�o Paulo (ACSP), Alencar Burti.

Durante a reuni�o, os l�deres empresariais presentes decidiram iniciar uma press�o conjunta para que os deputados e senadores priorizem o impeachment da presidente Dilma Rousseff. O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, afirmou que a entidade mudou o seu discurso. At� ontem, a Fiesp exigia a ren�ncia de Dilma Rousseff. "Mas como a presidente n�o renunciou nem sinalizou que vai renunciar, n�s estamos defendendo o impeachment j�", disse.

Foi sugerido por um dos participantes que os empres�rios mostrassem aos pol�ticos que "est�o de olho" nas vota��es dos parlamentares. Entre as ideias ventiladas no encontro, tamb�m foi pedido por outro executivo que os empres�rios reforcem o lema do "impeachment j�" em cartazes em padarias e supermercados, aproveitando que muitos dos executivos no local representam esses segmentos.

Alguns dos participantes, trajados quase unanimemente de ternos e gravatas, seguravam uma miniatura do Pixuleco, boneco do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva vestido como presidi�rio. A "caricatura" do petista tamb�m era carregado do lado de fora do pr�dio da Fiesp, onde centenas de pessoas, vestidas com cores nacionais como verde e amarelo, ou trajadas com o preto "de luto", pediam a sa�da da presidente Dilma Rousseff.

Skaf afirmou que as associa��es empresariais presentes no encontro, na verdade, representaram milhares de outras organiza��es que s�o vinculadas a elas, citando como exemplo a Federa��o das Associa��es Comerciais do Estado de S�o Paulo (Facesp), que re�ne 421 entidades do com�rcio. Skaf tamb�m afirmou que o grupo de empres�rios conta com o apoio da sociedade civil. No entanto, ap�s a reuni�o, ele foi vaiado pelos manifestantes que ocupam a Av. Paulista, voltando logo em seguida para o pr�dio da entidade.

Mais cedo, integrantes de movimentos que protestam contra o governo de Dilma Rousseff e s�o ligados � Fiesp, como o Vem Pra Rua e o Endireita Brasil, almo�aram no pr�dio da entidade. A assessoria de imprensa da Fiesp negou que eles tenham comido fil� mignon, mas sim carne, pur� de batata e penne ao sugo. O card�pio, segundo a assessoria, � o mesmo servido para funcion�rios da Fiesp no refeit�rio do pr�dio. Alguns dos integrantes dos movimentos, inclusive, participaram da reuni�o com empres�rios que ocorreu nesta tarde.

PMDB

Em entrevista � reportagem, o presidente da Federa��o das Ind�strias do Estado do Paran�, Edson Campagnolo, sinalizou apoio a um poss�vel governo de Michel Temer (PMDB), atual vice-presidente da Rep�blica, no caso de um impeachment da presidente do Brasil, Dilma Rousseff.

"Quando olhamos para frente, n�o conseguimos enxergar uma luz no final do t�nel, mas n�s temos um vice-presidente, que na ordem constitucional deve receber esse posto da presid�ncia", afirmou o executivo ap�s encontro na Fiesp. O executivo minimizou o poss�vel impacto de den�ncias sobre um eventual mandato de Temer como presidente.

"Sabemos que algumas vezes termina um governo, uma prefeitura ou uma legisla��o, e aquele que foi 'impedido' de tomar posse toma posse por meios dentro da legalidade e leva o mandato at� o fim. Daqui a pouco, isso pode acontecer com Michel Temer", acrescenta.

O descolamento entre PT e PMDB deve acontecer antes do esperado. O presidente da Federa��o das Ind�strias do Estado de S�o Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, afirmou acreditar que o PMDB dever� decidir pelo desembarque do governo antes do prazo de 30 dias definido na conven��o do �ltimo s�bado. "J� deveria ter desembarcado", disse o empres�rio, que � filiado ao PMDB e foi candidato a governador de S�o Paulo em 2014.


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