(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Juiz Moro pode ter ido longe demais, diz 'The Economist' sobre grampos


postado em 18/03/2016 09:37 / atualizado em 18/03/2016 10:45

Londres - A revista brit�nica The Economist afirma que o "confronto entre o governo do Brasil e o sistema Judici�rio acaba de ficar mais estranho e mais implac�vel". Em reportagem publicada na p�gina na internet, a publica��o diz que o debate tem girado em torno de "sutilezas legais" e, ao comentar a divulga��o de grampos telef�nicos, a Economist cita que o juiz S�rgio Moro pode ter "ido longo demais".

Com o t�tulo "Aborto do retorno de Lula ao governo espalha novos protestos e suspeitas", a reportagem afirma que a crise pol�tica no Brasil est� "mais profunda e estranha". A Economist relembra os �ltimos desdobramentos da crise com o an�ncio da nomea��o de Luiz In�cio Lula da Silva como ministro, a divulga��o de grava��es entre o ex-presidente e a presidente Dilma Rousseff e a revers�o da nomea��o de Lula pela Justi�a do Distrito Federal.

A Economist ressalta que o governo reagiu especialmente � divulga��o das grava��es que envolvem a presidente Dilma. O texto diz que, enquanto o governo diz que houve "flagrante viola��o da lei e da Constitui��o", o juiz S�rgio Moro argumenta que as grava��es "t�m interesse p�blico".

"Mas liberar uma grava��o de conversa em que uma das partes, n�o menos que a presidente, que n�o est� formalmente sob investiga��o e goza de forte prote��o constitucional parece com uma viola��o da sua privacidade", diz a Economist.

"No passado, o senhor Moro j� pareceu algumas vezes ter ido longe demais na sua persegui��o obstinada contra a corrup��o", completa o texto que argumenta que "v�rios membros do Supremo Tribunal Federal, por exemplo, acham que a deten��o de Lula para interrogat�rio, que foi determinada pelo senhor Moro, foi injustificada".

Apesar da guerra de argumentos jur�dicos, a Economist nota que o cen�rio pol�tico � que pode determinar o futuro do governo Dilma Rousseff. "Cada nova revela��o afasta alguns dos aliados centristas remanescentes no Congresso", cita o texto.

A Economist diz que em maio, quando o processo de impeachment pode ser avaliado pelo Congresso, "a presidente pode ter poucos e preciosos amigos da esquerda".


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)