
A tend�ncia � que todo o prazo seja usado. Tanto Cunha quanto Rog�rio podem, cada um, indicar oito testemunhas. Al�m disso, o relator deve pedir acesso aos dados dos processos conduzidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que investiga o parlamentar por suposto recebimento de propina para viabilizar obras e neg�cios relativos � Petrobras, al�m da manuten��o de contas secretas no exterior.
No Conselho de �tica, a representa��o contra o parlamentar foi apresentada pelo PSOL e pela Rede Sustentabilidade, que acusam Cunha de ter mentido � CPI da Petrobras, quando, em mar�o do ano passado, ele afirmou que n�o tinha contas no exterior. Documentos do Minist�rio P�blico da Su��a apontaram a exist�ncia de contas ligadas a ele naquele pa�s.
O presidente do colegiado, Jos� Carlos Ara�jo (PR-BA), marcou para amanh�, �s 9h, uma reuni�o para dar ci�ncia da defesa e iniciar, oficialmente, o prazo da nova fase de trabalhos. No dia 21 de abril, o andamento do processo completar� 90 dias. Isso faz com que o caso tranque toda pauta do conselho e siga, at� a conclus�o da vota��o, como �nico item da pauta.
Depois de conclu�do, o representado ainda pode recorrer � Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ), mas apenas para questionar quest�es regimentais. A tend�ncia, por todos os discursos feitos pelo advogado de Cunha, e pelo pr�prio parlamentar, ao comentar as sess�es do conselho � que o pedido de revis�o seja efetivado. S� depois de uma decis�o da CCJ, caso negue o recurso, � que o processo segue para ser votado pelo plen�rio da Casa. Se houver realmente estourado o prazo de 90 dias, a mat�ria assume o topo da pauta da C�mara.
Com Ag�ncia Brasil