
Bras�lia - O relator do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff na comiss�o especial da C�mara, deputado Jovair Arantes (PTB-GO), afirmou nesta segunda-feira que n�o pretende ouvir ministros do governo durante os trabalhos do colegiado.
Em entrevista coletiva, Arantes disse tamb�m que pretende levar em considera��o em seu relat�rio os aditamentos feitos ao processo inicial, entre eles a dela��o premiada do ex-l�der do governo no Senado, Delc�dio Amaral (sem partido-MS), na qual o senador cita Dilma.
"Se quiserem falar comigo, estarei � disposi��o aqui na comiss�o. Agora, convidar para ouvir ministro, n�o", disse o relator, sinalizando que n�o pretende apoiar pedidos da oposi��o, que j� apresentou mais de 30 requerimentos para que a comiss�o ou�a ministros, a pr�pria presidente Dilma e o ex-presidente Lula.
Arantes afirmou que, antes de ouvir a defesa da presidente, quer ouvir os juristas que apresentaram o pedido de impeachment. A ideia do relator � que a comiss�o especial ou�a H�lio Bicudo, Miguel Reale J�nior e Jana�na Paschoal na pr�xima segunda-feira, 28.
Entre as pessoas que tamb�m pretende ouvir na comiss�o est�o especialistas em or�amento do Tribunal de Constas da Uni�o (TCU), o relator das contas da presidente Dilma Rousseff de 2014, ministro Augusto Nardes, e o procurador junto � Corte de Contas, J�lio Marcelo de Oliveira.
O relator disse que, em seu relat�rio, vai procurar se ater aos autos do processo. "Evidentemente que, num processo pol�tico onde tem que se discutir e que se ouvir todas as partes, vou ouvir todos com rela��o, inclusive, �s den�ncias novas que chegaram", admitiu o parlamentar.
De acordo com o relator, as den�ncias aditadas na semana passada "far�o parte, evidentemente, do nosso estudo, para que a gente possa formular um relat�rio dentro exatamente do que estou colocando, sobre todas as pe�as que est�o dentro desse relat�rio".
Jovair afirmou que, durante a elabora��o do parecer, evitar� participar de reuni�es no Pal�cio do Planalto. "Um vice-l�der vai representar quando necess�rio", disse o deputado, que � l�der do PTB na C�mara. Nas quest�es internas da bancada, contudo, ele continuar� atuando.