(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Lula n�o convence PMDB a rever sa�da

Os sete peemedebistas que comp�e o minist�rio da presidente Dilma Rousseff dever�o entregar seus cargos at� o dia 12 de abril


postado em 23/03/2016 07:49 / atualizado em 23/03/2016 08:48

Bras�lia- Apesar dos apelos do Pal�cio do Planalto, de Lula e da ala governista do PMDB, o diret�rio nacional do partido vai se reunir no dia 29 de mar�o para definir a data-limite do desembarque do governo. Os sete peemedebistas que comp�e o minist�rio da presidente Dilma Rousseff dever�o entregar seus cargos at� o dia 12 de abril.

Lula envolveu-se nas discuss�es e trabalhou para adiar a reuni�o do diret�rio. No entanto, conseguiu apenas convencer o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), a dar uma declara��o p�blica de que sigla agrava a crise se sair do governo. "O PMDB n�o pode dar o gatilho do impeachment", disse Renan.

O presidente do Senado falou com os jornalistas minutos depois de encontrar-se com Lula na casa do ex-presidente e ex-senador Jos� Sarney (PMDB-AP).

A conversa entre os tr�s durou duas horas. Renan se negou a dar detalhes, mas a reportagem apurou que o objetivo de Lula era buscar o adiamento da reuni�o do diret�rio do dia 29 de mar�o para o dia 12 de abril. No come�o da noite, um grupo de mais de 20 deputados pressionou o vice-presidente Michel Temer - que � tamb�m presidente nacional do partido - a n�o aceitar a mudan�a.

Apesar da tentativa de ajudar Dilma e Lula, Renan nega qualquer desentendimento com Temer, que � o principal benefici�rio em caso de impeachment da presidente. Nos bastidores, o pr�prio vice tem defendido que n�o � o momento de "pular etapas". Ele n�o quer ser tachado como "golpista" e, por isso, tem evitado conversas mais expl�citas sobre as articula��es em favor do afastamento de Dilma. Temer, por�m, negou-se a participar da reuni�o de coordena��o de governo realizada anteontem.

Mesmo com algumas diverg�ncias, a avalia��o geral das duas alas do PMDB � de que hoje o impeachment de Dilma � inevit�vel. Aliado de Renan, o l�der do PMDB no Senado, Eun�cio Oliveira (CE), afirma que se o governo n�o conseguir 171 votos na C�mara para barrar o impeachment, o Senado n�o conseguir� reverter essa decis�o - o afastamento da presidente precisa ser aprovado nas duas Casas. "Se aprovar na C�mara, dificulta muito no Senado", disse. "Eu tenho de respeitar a vontade da bancada", completou.

Renan compartilha da mesma opini�o. Publicamente, no entanto, o presidente do Senado quer demonstrar "imparcialidade" e "car�ter institucional". Na ter�a-feira, 22, ao falar sobre o impeachment, chegou a dizer que "o crime de responsabilidade" da presidente precisa ser configurado. "O que a hist�ria dir� se votarmos um impeachment sem crime?", questionou.

Impasse


Mesmo antes do apelo de Lula para que o PMDB "d� tempo ao tempo" e n�o tome agora a decis�o de sair do governo, ministros do partido conversaram ontem com Temer, que comanda o partido, numa tentativa de tra�ar uma estrat�gia conjunta.

Dos sete ministros do PMDB, pelo menos tr�s n�o est�o convencidos de que devem entregar seus cargos. A interlocutores, o rec�m-empossado ministro da Avia��o Civil, Mauro Lopes, confidenciou: "Se o PMDB deixar o governo, a decis�o sobre continuar no cargo � minha".

No comando da Secretaria dos Portos, Helder Barbalho, por sua vez, deve usar o leil�o do dia 31 como argumento para permanecer no minist�rio ao menos at� l�. A ministra da Agricultura, K�tia Abreu, � amiga de Dilma. H� quem aposte at� numa desfilia��o sua do PMDB para permanecer ao lado da presidente, caso o partido decida pelo div�rcio.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)