"Vamos esticar a luta democr�tica at� o limite do limite mas n�o fugiremos da guerra. O MST n�o forma covardes. Ningu�m vai se esconder embaixo da cama. Se fizerem o golpe n�o ter�o um dia de sossego”, afirmou ainda na sexta-feira, 18, Gilmar Mauro, da coordena��o nacional do Movimento dos Sem Terra (MST).
Sindicatos ligados � Central �nica dos Trabalhadores (CUT) tem feito assembleias em f�bricas e demais locais de trabalho para dialogar diretamente com a base de trabalhadores. Na da Ford, em S�o Bernardo, 4 mil oper�rios aprovaram, nesta ter�a, um encaminhamento contra o impeachment.
Aliados avaliam que os seguidos relatos de viol�ncia por parte de manifestantes anti-Dilma, atos de vandalismo contra sedes do PT e da CUT e a repress�o da Pol�cia Militar, a exemplo do que aconteceu na segunda-feira (21) na PUC, em S�o Paulo, incentivam a classe m�dia que estava afastada do PT.
Nesta ter�a-feira, 22, cerca de 500 advogados se reuniram nas escadarias da Faculdade de Direito da Universidade de Pernambuco, no Recife. Professores da Unicamp, em Campinas, marcaram uma manifesta��o para esta quarta-feira, 23. Cerca de 1.800 escritores e profissionais da ind�stria editorial assinaram um manifesto contra o impeachment. Professores da Escola de Artes, Ci�ncias e Humanidades e do Curso de Gest�o de Pol�ticas P�blicas da USP fizeram notas.
Um grupo de 73 estudiosos brasileiros espalhados pelo mundo em universidades importantes como as de Columbia, Harvard e Massachusetts, nos EUA, e Michigan, no Canad�, assinaram uma declara��o em defesa da democracia.
Em outra ponta, grupos como o MST e o MTST, al�m da CUT, tem incentivado mobiliza��es contra o impeachment na periferia das grandes cidades.