Bras�lia, 23, 23 - O Sindicato dos Advogados do Estado de S�o Paulo protocolou nesta quarta-feira, 23, uma representa��o no Conselho Nacional de Justi�a (CNJ) contra o juiz federal S�rgio Moro. A iniciativa da entidade ocorre no mesmo momento em que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, determinou a Moro que envie � Corte investiga��es envolvendo o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, incluindo os �udios interceptados pela for�a-tarefa da Lava-Jato.
"Ao levantar o sigilo das intercepta��es telef�nicas, o juiz tornou p�blicos at� mesmo di�logos de advogados com seus clientes e invadiu a vida privada das pessoas. H� fatos ali que nada t�m a ver com o processo. N�o podemos aceitar isso", argumentou Assis.
No mais duro discurso contra o processo de impeachment, Dilma afirmou, na ter�a-feira, que magistrados n�o podem se transformar em "militantes partid�rios". Mesmo sem citar o nome de Moro, a presidente n�o deixou d�vidas sobre a quem se dirigia. "A democracia � afrontada e amea�ada quando um encarregado de executar a Justi�a opta por descumprir as leis e a Constitui��o", afirmou ela, no Pal�cio do Planalto, durante encontro com juristas. "Um executor da Justi�a n�o pode assumir como meta condenar advers�rios, ao inv�s de fazer justi�a".