(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Governo encara pr�ximos 15 dias como decisivos ao impeachment


postado em 28/03/2016 07:31 / atualizado em 28/03/2016 07:41

A perspectiva é que a comissão que analisa o impeachment de Dilma termine seus trabalhos em meados de abril(foto: Andressa Anholete)
A perspectiva � que a comiss�o que analisa o impeachment de Dilma termine seus trabalhos em meados de abril (foto: Andressa Anholete)
Bras�lia - Integrantes do Pal�cio do Planalto avaliam que os pr�ximos 15 dias ser�o decisivos para o governo da presidente Dilma Rousseff. A perspectiva � que a comiss�o que analisa o impeachment da petista termine seus trabalhos em meados de abril e que os acordos com os partidos da base aliada que ser�o fechados at� l� definam se a presidente continua ou n�o no cargo.

O tema que mais preocupa o governo no momento � o desembarque do PMDB, que deve ser oficializado na pr�xima ter�a-feira. Assim que chegou a Bras�lia ontem � noite, depois de passar o feriado em Porto Alegre, Dilma convocou uma reuni�o no Pal�cio da Alvorada para discutir o assunto com os seus principais ministros.

Auxiliares da petista classificam a decis�o do partido do vice-presidente Michel Temer como irrevers�vel e chegam a falar que “s� um milagre” faria os peemedebistas mudarem de ideia. N�o descartam tamb�m que a sa�da do PMDB provoque uma debandada dos demais partidos da base aliada, como o PP e o PSD.

Diante desse quadro, a ordem � atuar no varejo para conquistar o maior n�mero de deputados poss�vel. A estrat�gia vai ser entregar cargos e prometer a libera��o de recursos �queles que votarem contra o impeachment. Hoje, o c�lculo do Planalto � que o governo n�o tem os 171 votos necess�rios para barrar o processo na C�mara e que seria muito dif�cil paralis�-lo no Senado.

Sem interlocu��o com Temer, Dilma delegou ao ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva a tarefa de tentar se aproximar do vice. Na �ltima semana, o petista n�o obteve sucesso na empreitada. Temer sequer atendeu aos telefonemas do ex-presidente. Uma nova tentativa deve ser feita nesta segunda-feira, mas h� pouca esperan�a que isso altere o quadro j� desenhado.

At� mesmo a nomea��o de Lula para a Casa Civil j� � vista, no Planalto como algo que, por ora, perdeu o sentido. Com o caso dependendo de uma decis�o do Supremo Tribunal Federal - o que n�o deve acontecer nesta semana -, a sa�da vai ser o ex-presidente atuar como interlocutor informal do governo, como j� vem fazendo. No centro do esc�ndalo da Opera��o Lava Jato, por�m, Lula j� n�o mostra a mesma influ�ncia de outrora.

P�scoa

Dilma Rousseff voltou a Bras�lia no in�cio da noite desse domingo (27) ap�s passar o feriado com a fam�lia na capital do Rio Grande do Sul. Al�m da P�scoa, a presidente celebrou o anivers�rio da filha, Paula Ara�jo, m�e de seus dois netos - Gabriel, de 5 anos, e Guilherme, que nasceu em janeiro.

Ela chegou a Porto Alegre na quinta-feira e, como de costume, manteve uma rotina discreta, saindo de casa somente para pedalar.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)