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Estado de Minas

Ibsen Pinheiro defende que PMDB se afaste do governo


postado em 28/03/2016 10:31 / atualizado em 28/03/2016 10:53

Ibsen Pinheiro já foi presidente da Câmara dos Deputados(foto: Cacalos Garrastazu - 13/10/2010 )
Ibsen Pinheiro j� foi presidente da C�mara dos Deputados (foto: Cacalos Garrastazu - 13/10/2010 )
S�o Paulo- O presidente do PMDB ga�cho, Ibsen Pinheiro, completa em 2016 40 anos de atividade pol�tica. O parlamentar tem 80 anos e segue articulado na Assembleia Legislativa local.

Ibsen estar� amanh� em Bras�lia, na reuni�o do diret�rio nacional do PMDB, onde defender� o afastamento da sigla do governo Dilma Rousseff, a entrega dos cargos, e a libera��o do voto dos deputados no processo de impeachment.

Jornalista por gosto e promotor por profiss�o, Ibsen viveu grandes momentos. Um foi a presid�ncia da C�mara no primeiro e at� agora �nico impeachment que o Brasil j� teve, em 1992.

"O que o povo quer, esta casa acaba querendo", disse, ao votar pelo afastamento do atual senador Fernando Collor. "Hoje falta a unanimidade daquele �poca", afirmou, apostando que "a vota��o vai ser apertada, mas o impeachment n�o vai passar".

Outro momento foi a cassa��o em 1994, ap�s a CPI do Or�amento. Mais tarde ficou claro que a den�ncia foi um erro da revista Veja, admitido publicamente. Absolvido pela Justi�a, recome�ou como vereador, em 2004, e voltou a ser deputado federal em 2006. H� dois anos, ficou na terceira supl�ncia para deputado estadual.

Chegou � Assembleia ap�s o governador Ivo Sartori (PMDB) indicar tr�s deputados como secret�rios. Na quinta-feira, dia 24, comemorava, em seu discreto estilo, n�o estar entre os 41 pol�ticos ga�chos citados na lista da Odebrecht.

O peemedebista fez uma compara��o sobre os processos e Collor e Dilma de impeachment. "Os dois momentos cruciais que levaram � aprova��o do impeachment foram a entrevista do irm�o do Collor, que n�o teve provas, s� acusa��es, e a entrevista do motorista Eriberto (Fran�a), uma pra Veja, outra pra Isto �. Foram as pe�as-chave da condena��o. Mas o fundamento legal veio de um pequeno fato, vergonhoso, que foi a compra do Fiat Elba com recursos da campanha levantados por PC Farias. Hoje, falta um elemento: um fato pequeno e vergonhoso. Os fatos grandes voc� explica, por piores que sejam. Os pequenos, quando vergonhosos, tiram de perto os aliados fi�is", disse.

E prosseguiu na compara��o: "ao contr�rio do Collor, Dilma tem apoio de um partido que tem base social e inser��es nos movimentos sociais, sindicatos, em alguns segmentos intelectuais".

Ibsen tamb�m comentou a possibilidade de o pedido de afastamento de Dilma ser rejeitado. "N�s estamos numa crise pol�tica, n�o numa crise institucional. Se as institui��es funcionarem, o impeachment tem que ser votado. E o dia seguinte, com qualquer resultado, ser� melhor que o dia da v�spera, que � de incerteza. O resultado tem que ser respeitado, seja qual for".


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