O inqu�rito policial da "Opera��o Catag�nese", conduzido pela delegada da Pol�cia Civil Karen de Paula Soares, pede o indiciamento e a pris�o dos prefeitos Carlos Murta e Francisco Fagundes de Freitas, respectivamente de Vespasiano e S�o Jos� da Lapa, cidades da Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte.
A "Opera��o Catag�nese" foi conduzida pelo N�cleo de Combate aos Crimes Praticados por Agentes Pol�ticos Municipais com Foro de Prerrogativa de Fun��o, do qual participam o Minist�rio P�blico Estadual e a Pol�cia Civil, desencadeada este ano a partir de um relat�rio de intelig�ncia da Secretaria de Estado da Fazenda (SEF), que apontou a suspeita de venda de combust�veis para abastecimento da frota de 19 prefeituras. Os t�cnicos fazend�rios estimam que, somados, os preju�zos desses munic�pios possam chegar a R$ 20 milh�es. Al�m de fraude em licita��es, a suspeita � a de que haveria pagamentos em duplicidade e por abastecimentos fict�cios em ve�culos oficiais com quantidade acima da capacidade dos tanques.
Procurada ontem pela reportagem, a Prefeitura de Vespasiano afirmou, em nota, ter "tranquilidade quanto � legitimidade de seus processos licitat�rios", que seriam realizados dentro da lei. "No que se refere aos combust�veis, a Prefeitura afirma que o controle � rigoroso e os gastos s�o inclusive, auditados por empresa externa especializada. A administra��o � comprometida com a transpar�ncia e uso respons�vel do dinheiro p�blico. N�o h� qualquer irregularidade nos processos e a Prefeitura ir� provar isso quando for comunicada e acionada para tal", concluiu a nota.
Al�m de Vespasiano e S�o Jos� da Lapa, s�oinvestigadas as prfeituras de Almenara, de Augusto de Lima, de Bandeira, de Bocaiuva, de Bom Jesus do Galho, de Botumirim, de Felixl�ndia, de Frei Inoc�ncio, de Gameleiras, de Glaucil�ndia, de Ipia�u, de Matip�, de Minas Novas, de Montes Claros, de Santa F� de Minas, de S�o Louren�o e de Tapira.
No caso da prefeitura de Tapira, em julho de 2015, a Pol�cia Civil tamb�m indiciou o prefeito e a vice-prefeita do munic�pio, al�m de tr�s servidores da administra��o e tr�s funcion�rios de um posto de gasolina, pelos crimes de organiza��o criminosa, desvio de recursos p�blicos e de fraudes em licita��es, que teriam resultado no preju�zo de, pelo menos, R$ 881 mil aos cofres municipais entre 2013 e 2015.
