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Estado de Minas

Temer n�o presidir� reuni�o que pode aprovar desembarque do PMDB

De acordo com aliados do vice-presidente Michel Temer, ele quer se preservar depois de ter coordenado o desembarque do PMDB do governo


postado em 29/03/2016 00:19 / atualizado em 29/03/2016 07:53

Vice-presidente Michel Temer(foto: Euler Junior/EM/D.A Press - 15/02/16)
Vice-presidente Michel Temer (foto: Euler Junior/EM/D.A Press - 15/02/16)
Bras�lia - Mesmo que consiga a unanimidade a favor do rompimento do PMDB, o vice-presidente da Rep�blica e presidente nacional do partido, Michel Temer, decidiu que n�o presidir� a reuni�o do diret�rio nacional da legenda desta ter�a-feira, 29, na qual o desembarque do governo Dilma Rousseff deve ser aprovado.

De acordo com interlocutores do vice-presidente, o peemedebista decidiu n�o ficar � frente do encontro para se preservar. A ideia � n�o passar a imagem de que comandou o processo de rompimento. Com a decis�o de Temer, o senador Romero Juc� (RO), primeiro vice-presidente do PMDB, presidir� os trabalhos. Juc� � a favor do desembarque.

At� ent�o, havia a expectativa de que Temer comandasse a reuni�o do diret�rio desta ter�a-feira, caso tivesse certeza de que o desembarque seria aprovado por consenso. Para o vice-presidente, alcan�ar a unanimidade na reuni�o � importante como um sinal de que a sigla est� unida em torno dele e de seu eventual governo.

Apesar de n�o querer transparecer que est� � frente da articula��o pelo rompimento, Temer est� se reunindo com membros do PMDB durante toda esta segunda-feira para tentar eliminar os focos de resist�ncia ao desembarque. Pela manh�, j� se reuniu com o ministro Eduardo Braga (Minas e Energia), um dos principais defensores da perman�ncia do partido no governo.

Al�m de Braga, Temer pretende conversar com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), na tentativa de convenc�-lo a apoiar o rompimento imediato. Aliados do senador, contudo, avaliam como "muito dif�cil" um acerto. At� semana passada, Renan e demais setores da ala governista do PMDB preferiam ver "o governo cair de podre".


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