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Estado de Minas

Sa�da do PMDB n�o fortalece impeachment, acredita o deputado Paulo Teixeira


postado em 29/03/2016 11:37 / atualizado em 29/03/2016 11:53

Bras�lia - O deputado Paulo Teixeira (PT-SP) j� considera o desembarque do PMDB do governo, mas n�o acredita que a decis�o fortalecer� o impeachment da presidente Dilma Rousseff. "O PMDB que sair� � o PMDB que nunca esteve, portanto n�o mudar� a contabilidade", afirmou nesta ter�a-feira, 29, o deputado sobre a vota��o do impeachment da presidente na C�mara dos Deputados.

"Esse PMDB que sai hoje � aquele que sempre esteve do lado do impeachment e da conspira��o", refor�ou. Dilma precisa de pelo menos 172 votos para barrar o processo na Casa.

Teixeira acredita que uma parcela do PMDB que faz parte do governo "continuar� e apoiar� a continuidade do governo de Dilma". Para Teixeira, o n�mero deste PMDB pr�-governo � "suficiente para derrotar o impeachment", junto com "diversos outros partidos da base que v�o derrotar o processo de impedimento".

Teixeira sinalizou uma reformula��o do governo caso o impeachment n�o seja aprovado. "Est�o querendo tirar uma presidente honesta, talvez para esconder as desonestidades que est�o sendo julgadas no nosso Pa�s."

Sobre o novo pedido de impeachment da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), protocolado ontem na C�mara, Teixeira considerou "um equ�voco". Para ele, a dire��o da institui��o "encaminhou de maneira incorreta a pr�pria decis�o", j� que o pedido era de abertura de um processo interno.

"A OAB tem momentos bons e ruins da sua hist�ria. O bom, foi quando lutou contra a ditadura militar. O ruim foi quando apoiou o golpe militar. Eu acho que esta dire��o da OAB, que n�o representa toda a advocacia brasileira, est� na contram�o da hist�ria e ter� que fazer uma autocr�tica, porque esse impeachment ser� derrotado e a entidade ser� desmoralizada nesse processo."

O Diret�rio Nacional do PMDB deve oficializar nesta ter�a-feira seu rompimento com o governo da presidente Dilma Rousseff. A decis�o ser� tomada por aclama��o - sem necessidade vota��o - ap�s um acordo entre o vice-presidente Michel Temer e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

Os sete ministros peemedebistas no governo dever�o ter um prazo at� o dia 12 de abril para deixarem seus cargos. Henrique Alves, do Turismo, pediu exonera��o ontem mesmo.


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