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Estado de Minas

Temer 'vende o que n�o tem' para ocupar Presid�ncia, diz vice-l�der do governo

Vice-presidente recebe duras cr�ticas de parlamentares aliados da presidente Dilma. Deputados consideram que o peemedebista � um dos principais articuladores do impeachment.


postado em 29/03/2016 15:19 / atualizado em 29/03/2016 15:30

Horas antes da oficializa��o do div�rcio do PMDB com o governo, aliados da presidente Dilma Rousseff intensificaram a estrat�gia para colar no vice-presidente Michel Temer a pecha de "conspirador" do impeachment. Na ofensiva, o deputado S�lvio Costa (PTdoB/PE), vice-l�der do governo na C�mara, disse que Temer, no comando do PMDB, come�ou a apelar para a "apropria��o ind�bita" e "vende o que n�o tem" para ocupar o lugar de Dilma.

"Temer est� cometendo o crime de apropria��o ind�bita, oferecendo minist�rios, presid�ncias de estatais e de bancos para atrair apoio", provocou Costa. "Mas n�s vamos para o ataque: o governo tem sete minist�rios para repactuar e 600 cargos para oferecer", emendou o deputado, numa refer�ncia �s pastas ocupadas pelo PMDB e aos cargos de primeiro, segundo e terceiro escal�es controlados pelo partido.

Dos sete ministros do PMDB, por�m, at� agora apenas o titular do Turismo, Henrique Eduardo Alves, entregou a carta de demiss�o. "O PMDB tem 69 deputados e nunca deu mais do que 30 votos para o governo. Sempre vendeu o que n�o tem. E o que vale para a governabilidade � o painel de vota��es", insistiu Costa.

O deputado fez as declara��es pouco antes de se encontrar com o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, em Bras�lia. Com a nomea��o na Casa Civil suspensa por decis�o judicial, Lula tem feito articula��es pol�ticas de dentro de um hotel.

Na noite de ontem, Dilma jantou com Lula, os ministros Jaques Wagner (Gabinete Pessoal) e Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo), o presidente do PT, Rui Falc�o, e S�lvio Costa, no Pal�cio da Alvorada, para tra�ar a estrat�gia de rea��o � debandada do PMDB.

Al�m de centrar fogo no ass�dio aos deputados "avulsos", que se disp�em a negociar independentemente da ordem partid�ria, o governo vai distribuir minist�rios e cargos em empresas para tentar barrar o impeachment na C�mara. Precisa de 171 votos no plen�rio, mas, hoje, pela contabilidade oficial, tem aproximadamente 130.

Apesar de dizer que n�o haver� afastamento de Dilma, Costa cometeu um ato falho e, ao falar de Temer, afirmou que "esse � um governo que ter� cheiro de elite, e n�o de povo". Pouco depois, por�m, ele se corrigiu: "N�o vai existir governo Michel, mas, se numa hip�tese absurda viesse a acontecer, esse governo n�o teria cheiro de povo, mas, sim, de parte da elite paulista".

Para que ficasse bem claro sua posi��o, o deputado ironizou: "A possibilidade de ter impeachment, hoje, � a mesma que eu me casar com uma filha do presidente Obama".

Procurada, a assessoria de Temer disse que a estrat�gia do governo de tentar colar a imagem do vice a um "golpe" vem sendo aplicada h� dias, sem sucesso. "� ruim que as pessoas que hoje governam o Brasil tenham escolhido um caminho que diminui a esse n�vel a atividade pol�tica brasileira. A pol�tica deveria se pautar por outros valores", afirmou o vice-presidente, por meio de sua assessoria.


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