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Estado de Minas

Quem quer tirar Dilma da Presid�ncia n�o � o PMDB, � o pa�s, diz Juc�


postado em 30/03/2016 11:49 / atualizado em 30/03/2016 11:57

Senador Romero Jucá(foto: Minervino Junior/CB/D.A Press)
Senador Romero Juc� (foto: Minervino Junior/CB/D.A Press)
S�o Paulo - O senador Romero Juc�, vice-presidente nacional do PMDB, porta-voz do an�ncio oficial feito na ter�a-feira, 29, de rompimento da sigla com o governo da presidente Dilma Rousseff, rebateu nesta manh�, 30, a acusa��o do PT de que o movimento de seu partido � um golpe. Em entrevista � R�dio Estad�o, Juc� argumentou que o PMDB n�o est� dando nenhum golpe e nem se movimentando para tirar a presidente Dilma Rousseff do Pal�cio do Planalto. "Quem fez essa manifesta��o, quem quer a sa�da da presidente � o Pa�s, as for�as das ruas, os segmentos organizados e as diversas representa��es de empres�rios e trabalhadores que sabem que o governo (do PT) n�o tem mais a condi��o e a legitimidade de construir uma alternativa para o Pa�s. O PMDB est� apenas verbalizando que n�o concorda com o quadro que existe hoje e n�o quer ser parceiro (do PT)."

Na entrevista, o l�der disse que tem visto na bancada de seu partido uma vontade majorit�ria para o impeachment de Dilma prosseguir. Indagado sobre a declara��o do presidente do Senado Federal, seu correligion�rio Renan Calheiros, que disse esperar que o processo de impeachment n�o chegue ao Senado, Romero Juc� afirmou que diverge dessa posi��o. "Renan se acautelou, respeitamos a torcida pessoal dele, mas a torcida do povo brasileiro, que � maior, espera que (o processo) chegue (ao Senado)." Apesar da diverg�ncia, Juc� disse n�o ter d�vidas de que Renan tratar� do assunto - se o impeachment tramitar no Senado - de forma institucional, equilibrada e o processo caminhar�. "Eu espero que chegue porque o Pa�s tem que dar a volta por cima, n�o d� mais para ficar do jeito que est�, travado, empresas fechando e pessoas perdendo seus empregos."

Na sua avalia��o, o PMDB acordou hoje "mais leve" com a decis�o tomada por 82% de correligion�rios presentes no Diret�rio Nacional, votando por aclama��o. E reiterou que a partir de hoje ningu�m est� autorizado a exercer cargo do PMDB no governo federal. Segundo ele, al�m de Henrique Eduardo Alves, outros ministros est�o se preparando para o desembarque. "O PMDB agiu acertadamente porque a situa��o do Brasil hoje � grav�ssima e n�o podemos compactuar com o quadro econ�mico e social que est� se deteriorando rapidamente no Pa�s." Indagado sobre eventuais resist�ncias, disse esperar que isso n�o ocorra.

O senador peemedebista afirmou que tem o maior respeito pela presidente Dilma, mas o seu governo perdeu o eixo. E justificou o desembarque do seu partido da gest�o petista, sob alega��o de que a motiva��o n�o foi pessoal, mas pol�tica. "O governo disputou a elei��o de 2014 com um discurso e a realidade hoje � outra, ent�o o PMDB n�o mudou de posi��o", disse, alegando que a sigla est� cobrando posi��es e se posicionando sobre um quadro grav�ssimo. "A solu��o desse imbr�glio tem que vir pela pol�tica, o Brasil n�o precisa de um bravateiro."

Sobre os riscos de Temer assumir um Pa�s fragilizado, disse que o maior partido do Pa�s n�o pode se furtar a enfrentar este desafio e colocar as provid�ncias para a sa�da da crise em andamento. "Se o PMDB n�o fizer, quem far�?", indagou. E lembrou que a legenda j� conviveu com v�rios confrontos ao longo de seus 50 anos.

Lava-Jato

O senador disse que o PMDB apoia a Lava-Jato. "Essa opera��o muda os par�metros da pol�tica no Brasil. Mas acho que ela n�o pode ser o centro do governo e o centro do Pa�s, o governo tem que governar, tem que sair do imobilismo e paralelamente a Lava-Jato vai investigando, quem tiver culpa deve ser punido e quem n�o tiver, o Minist�rio P�blico deve ter a responsabilidade de isentar, n�o h� dem�rito em ser investigado, o dem�rito � ser condenado."

No caso de integrantes do PMDB, Juc� disse que eles devem ter direito de defesa, mas todos devem responder perante a lei. "N�o h� ningu�m acima da lei, � importante que a Lava-Jato continue com rapidez, para que fique claro quem cometeu ou n�o crimes."


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