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Estado de Minas

Autores de impeachment rebatem governo: 'v�timas de golpe fomos n�s'

Miguel Reale J�nior e Jana�na Pachoal compareceram a audi�ncia na comiss�o especial do impeachment, onde tiveram apoio da oposi��o e protestos de apoiadores do governo


postado em 30/03/2016 19:40 / atualizado em 30/03/2016 19:49

Em um misto de protesto do governo e ato de apoio da oposi��o, dois dos tr�s autores do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, que tramita no Congresso, Jana�na Paschoal e Miguel Reale J�nior, rebateram o discurso do governo, segundo o qual o atual pedido seria um golpe. Para os advogados, que basearam a pe�a nas opera��es cont�beis chamadas “pedaladas fiscais” e opera��es de cr�dito entre a Uni�o e bancos p�blicos, essa maquiagem teria produzido uma falsa sensa��o de tranquilidade financeira, que n�o corresponderia � realidade dos fatos. Essa sensa��o, avaliaram, teria influenciado o resultado da campanha presidencial de 2014.

“Isso tudo � um conjunto que, ao meu ver como eleitora e cidad� brasileira que estuda direito, n�s fomos v�timas de um golpe”, afirmou Jana�na, ao citar os discursos da presidente ao longo da campanha eleitoral de 2014. As declara��es foram dadas ao longo de audi�ncia p�blica ocorrida na comiss�o especial do impeachment, na C�mara dos Deputados.

Tanto Jana�na quanto Miguel buscaram, durante quase uma hora de explica��o, demonstrar os crimes contidos no processo. Militantes petistas levaram placas amarelas e verdes ao plen�rio com os dizeres: “Impeachment sem crime � golpe”. Por outro lado, parlamentares da oposi��o traziam placas vermelhas com a frase “Impeachment J�”.

“A lei [de responsabilidade fiscal] pro�be, no artigo 36 que a Uni�o contraia empr�stimos com entidades financeiras que sejam subordinadas. Aqui est� o crime que tanto perguntam”, afirmou o jurista Miguel Reale.

Consequ�ncias

Miguel Reale tentou, em seu discurso, explicar supostas consequ�ncias que essas opera��es fiscais e de cr�dito teriam causado � economia brasileira. “Houve aumento de juros, processo inflacion�rio e retra��o da atividade econ�mica”, afirmou. “Est� acontecendo o processo pior de todos da economia, que � a perda da estabilidade, sequestraram a nossa esperan�a”, avaliou.


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