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Estado de Minas

'Vamos baixar o tom ou esperar o primeiro cad�ver?', pergunta Edinho Silva

Para o ministro-chefe da Secretaria de Comunica��o Social, Edinho Silva, a radicaliza��o e a intoler�ncia no Pa�s podem levar a uma convuls�o social de consequ�ncias imprevis�veis


postado em 31/03/2016 14:55 / atualizado em 31/03/2016 15:55

Bras�lia - O ministro-chefe da Secretaria de Comunica��o Social, Edinho Silva, fez nesta quinta-feira um apelo ao di�logo entre as for�as pol�ticas, sob o argumento de que a radicaliza��o e a intoler�ncia no Pa�s podem levar a uma convuls�o social de consequ�ncias imprevis�veis. "N�s vamos baixar o tom ou vamos esperar o primeiro cad�ver?", perguntou Edinho. "Se algo n�o for feito, n�o tenham d�vida de que isso vai ocorrer."

Ao alegar que o governo est� procurando construir um ambiente de di�logo at� com a oposi��o, Edinho afirmou que a crise pol�tica contamina cada vez mais a economia brasileira, impedindo o crescimento. Questionado que iniciativas poderiam ser tomadas pelo Pal�cio do Planalto para enfrentar essa turbul�ncia, o ministro disse que "uma agenda de unidade precisa ser constru�da".

"Se continuarmos alimentando a intoler�ncia, � evidente que vamos ter algo traum�tico no Brasil", comentou ele, ap�s ato no Planalto em que artistas e intelectuais manifestaram apoio � presidente Dilma Rousseff e classificaram como "golpe" o processo de impeachment.

"A polariza��o p�s-elei��es extrapolou o campo pol�tico para legitimar toda forma de radicalismo e viol�ncia", emendou o ministro.

Ap�s o an�ncio da sa�da do PMDB do governo, Dilma tenta refazer a equipe com partidos aliados que assegurem votos contra o impeachment, na C�mara dos Deputados. A vota��o deve ocorrer em meados de abril e, para barrar o processo, a presidente precisa do aval de 171 deputados.

Em jantar nessa quarta-feira com Dilma, o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva relatou as negocia��es dos �ltimos dias. Embora a nomea��o de Lula para a Casa Civil ainda esteja suspensa, ele tem feito uma reuni�o atr�s da outra com deputados, senadores e dirigentes de partidos aliados.

Os encontros s�o promovidos no hotel onde Lula est� hospedado ou na casa de seus interlocutores, como o que ocorreu nessa quarta-feira com o senador Jader Barbalho (PMDB-PA), pai do ministro dos Portos, Helder Barbalho. At� agora, est� certo que Helder e K�tia Abreu (Agricultura) n�o sair�o do governo, embora sejam filiados ao PMDB.

Embora n�o haja decis�o final, � poss�vel que o ministro da Sa�de, Marcelo Castro, tamb�m fique na Esplanada, pois foi indicado pelo l�der do PMDB na C�mara, Leonardo Picciani (RJ), que promete "entregar" de 25 a 30 votos ao Planalto, embora o partido tenha anunciado a sa�da da base aliada.

"� evidente que aqueles que s�o do PMDB e querem contribuir para a sa�da da crise ser�o muito bem-vindos", disse o ministro da Comunica��o Social.

Na guerra contra o impeachment, o governo promete dar mais espa�o na equipe ao PP, ao PR e ao PSD, entre outros. O problema � que poucas cadeiras s�o cobi�adas por muitos, como a da Sa�de, por exemplo. Dilma avalia agora se vale a pena comprar briga para perder quem se disp�e a continuar na alian�a, mesmo enfrentando a c�pula do PMDB.


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