(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Em Lisboa, Jos� Serra afirma que Dilma Rousseff "ter� impeachment"

Em Lisboa, o senador tucano por S�o Paulo faz refer�ncia a risco de "militariza��o" do pa�s. Os senadores A�cio Neves (PSDB-MG) e Jorge Viana (PT-AC) tamb�m participaram do evento, sobre Constitui��o e crise, organizado pelo IDP


postado em 01/04/2016 09:40 / atualizado em 01/04/2016 09:55

"Acredito que a presidente Dilma n�o se sustentar�. Ter� o impeachment, ela n�o vai permanecer", disse o senador tucano Jos� Serra, que prev� um per�odo de transi��o "complicada e complexa" (foto: Edilson Rodrigues/Ag�ncia Senado)
Lisboa — Com a experi�ncia de ter vivido dois golpes militares: o de 1964, no Brasil; e o de 1973, no Chile, o senador Jos� Serra (PSDB-SP) faz um alerta: “Se os militares tivessem poder como antes, j� teria havido uma militariza��o no pa�s”. A an�lise foi feita durante palestra no semin�rio luso-brasileiro de direito na Universidade de Lisboa, onde Serra fez uma reflex�o sobre os 30 anos de democracia ininterrupta no Brasil, colocando como ponto merecedor de destaque do per�odo justamente a aus�ncia do que chamou de “fator militar”: “Nos �ltimos 30 anos, esteve ausente e, se Deus quiser, vai continuar ausente”, disse Serra.

“Acredito que a presidente Dilma n�o se sustentar�. Ter� o impeachment, ela n�o vai permanecer”, disse o senador tucano, que prev� um per�odo de transi��o “complicada e complexa”, sob o ponto de vista pol�tico e econ�mico. Em rela��o � economia, Serra acredita que um novo governo ter� um cen�rio de expectativa positiva num primeiro momento, com queda do d�lar e redu��o do risco Brasil.

Na plateia, o vice-presidente do Senado, Jorge Viana (PT-AC), se remexeu na cadeira. O petista participou do painel de encerramento, ao lado do presidente do PSDB, A�cio Neves, e tratou de responder ao que considerou um ataque ao governo da presidente Dilma Rousseff. “O Serra, ao falar da forma que o Brasil reage �s crises, mencionou suic�dio, ren�ncia, impeachment ou deposi��o. Pois eu coloco aqui uma quinta: cumprir a Constitui��o e fortalecer a democracia, acho que � melhor”, afirmou o senador petista, sendo aplaudido pela seleta plateia de professores doutores, advogados, juristas e alunos.

O aplauso a Viana poderia parecer aos desavisados que ele estava diante de uma plateia majoritariamente favor�vel � perman�ncia da presidente Dilma Rousseff no poder. Mas bastou o senador A�cio Neves dizer que n�o era poss�vel “o pa�s dar um salvo-conduto aos crimes de responsabilidade cometidos pela presidente da Republica”, o audit�rio veio abaixo. Ao responder a Viana, o presidente do PSDB afirmou ainda que “um tempo na oposi��o far� bem ao PT para renovar seus valores”.

Ele concluiu sua fala dizendo que, no dia da elei��o, em 2014, conhecido o resultado, telefonou para a presidente Dilma Rousseff para lhe dar o parab�ns pela vit�ria e se colocar � disposi��o para o dialogo. “Disse a ela que, numa elei��o t�o radicalizada, ela teria a miss�o de unir o pa�s. A resposta n�o foi a que eu esperava, foi a arrog�ncia e a falsa impress�o de um sentimento de que tinha vencido com um amplo apoio da sociedade. Hoje, o resultado � uma presidente sitiada no Planalto”, disse A�cio, ovacionado pelo audit�rio.

Do lado de fora, um grupo de 40 pessoas, entre estudantes, militantes do PT e da confedera��o geral dos trabalhadores portugueses, fez uma manifesta��o em favor da presidente Dilma Rousseff com cartazes e um megafone.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)