S�o Paulo - O procurador Diogo Castor de Mattos, da for�a-tarefa da Opera��o-Lava-Jato, afirmou nesta sexta-feira que a investiga��o quer saber por que o empres�rio Ronan Maria Pinto, de Santo Andr� (SP) recebeu parte do empr�stimo de R$ 12 milh�es concedido pelo Banco Schahin ao pecuarista Jos� Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva.
"Ele era o destinat�rio final. A investiga��o concluiu at� o presente momento que metade desses R$ 12 milh�es, ou seja, R$ 6 milh�es, um pouco menos, R$ 5,7 milh�es, R$ 300 mil foram comiss�es para pessoas que participaram da operacionaliza��o dos valores, teve o sr Ronan Maria Pinto como destinat�rio final. A raz�o pela qual ele recebeu esses valores � a grande pergunta que a investiga��o pretende responder", afirmou.
"At� o final da investiga��o, Pol�cia Federal e Minist�rio P�blico Federal pretendem descobrir a raz�o pela qual ele recebeu esses valores", disse o procurador. O operador do mensal�o Marcos Val�rio afirmou em depoimento ao Minist�rio P�blico Federal que o PT teria pedido a ele que providenciasse R$ 6 milh�es para destinar a Ronan Maria Pinto.
Segundo Val�rio, o empres�rio estaria chantageando o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, o ent�o secret�rio da Presid�ncia Gilberto Carvalho e o ex-ministro Jos� Dirceu. Ele teria informa��es comprometedoras a revelar sobre a morte de Celso Daniel.
Ronan Maria Pinto foi preso temporariamente por cinco dias. O empres�rio ser� levado para Curitiba, base da Lava-Jato.
"A princ�pio, ele n�o era um marqueteiro de campanha que justificaria o repasse de valores para pagar d�vidas de campanha, como seria o Sr. Armando Peralta e Giovani Favieri que, de acordo com o depoimento do Sr. Jos� Carlos Bumlai receberam a outra metade dos R$ 12 milh�es para pagar d�vida de campanha do prefeito de Campinas, na �poca”, afirmou Castor de Mattos.
O procurador revelou que o dinheiro recebido por Ronan Maria Pinto foi usado para comprar o Di�rio do Grande ABC. O empres�rio teria 20% das cotas do jornal e teria comprado 40% se tornando acionista majorit�rio.
Defesa
"H� meses reafirmamos que o empres�rio Ronan Maria Pinto sempre esteve � disposi��o das autoridades de forma a esclarecer com total tranquilidade e isen��o as d�vidas e as investiga��es do �mbito da Opera��o Lava-Jato, assim como a cita��o indevida de seu nome. Inclusive ampla e abertamente oferecendo-se de forma espont�nea para prestar as informa��es que necessitassem", disse em nota a defesa de Ronan.
"Mais uma vez o empres�rio reafirmar� n�o ter rela��o com os fatos mencionados e estar sendo v�tima de uma situa��o que com certeza agora poder� ser esclarecida de uma vez por todas.
"Solicitamos � imprensa aten��o a essa nota e mais seriedade e sobriedade na apresenta��o do empres�rio, assim como nas informa��es e afirma��es que v�m sendo feitas e divulgadas. Todas as den�ncias que o envolveram ao longo dos anos foram ou est�o sendo investigadas e Ronan Maria Pinto vem sendo defendido e absolvido. A mais recente, uma senten�a de primeira inst�ncia, onde houve condena��o, encontra-se em grau de recurso", conclui a defesa.
"Ele era o destinat�rio final. A investiga��o concluiu at� o presente momento que metade desses R$ 12 milh�es, ou seja, R$ 6 milh�es, um pouco menos, R$ 5,7 milh�es, R$ 300 mil foram comiss�es para pessoas que participaram da operacionaliza��o dos valores, teve o sr Ronan Maria Pinto como destinat�rio final. A raz�o pela qual ele recebeu esses valores � a grande pergunta que a investiga��o pretende responder", afirmou.
"At� o final da investiga��o, Pol�cia Federal e Minist�rio P�blico Federal pretendem descobrir a raz�o pela qual ele recebeu esses valores", disse o procurador. O operador do mensal�o Marcos Val�rio afirmou em depoimento ao Minist�rio P�blico Federal que o PT teria pedido a ele que providenciasse R$ 6 milh�es para destinar a Ronan Maria Pinto.
Segundo Val�rio, o empres�rio estaria chantageando o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, o ent�o secret�rio da Presid�ncia Gilberto Carvalho e o ex-ministro Jos� Dirceu. Ele teria informa��es comprometedoras a revelar sobre a morte de Celso Daniel.
Ronan Maria Pinto foi preso temporariamente por cinco dias. O empres�rio ser� levado para Curitiba, base da Lava-Jato.
"A princ�pio, ele n�o era um marqueteiro de campanha que justificaria o repasse de valores para pagar d�vidas de campanha, como seria o Sr. Armando Peralta e Giovani Favieri que, de acordo com o depoimento do Sr. Jos� Carlos Bumlai receberam a outra metade dos R$ 12 milh�es para pagar d�vida de campanha do prefeito de Campinas, na �poca”, afirmou Castor de Mattos.
O procurador revelou que o dinheiro recebido por Ronan Maria Pinto foi usado para comprar o Di�rio do Grande ABC. O empres�rio teria 20% das cotas do jornal e teria comprado 40% se tornando acionista majorit�rio.
Defesa
"H� meses reafirmamos que o empres�rio Ronan Maria Pinto sempre esteve � disposi��o das autoridades de forma a esclarecer com total tranquilidade e isen��o as d�vidas e as investiga��es do �mbito da Opera��o Lava-Jato, assim como a cita��o indevida de seu nome. Inclusive ampla e abertamente oferecendo-se de forma espont�nea para prestar as informa��es que necessitassem", disse em nota a defesa de Ronan.
"Mais uma vez o empres�rio reafirmar� n�o ter rela��o com os fatos mencionados e estar sendo v�tima de uma situa��o que com certeza agora poder� ser esclarecida de uma vez por todas.
"Solicitamos � imprensa aten��o a essa nota e mais seriedade e sobriedade na apresenta��o do empres�rio, assim como nas informa��es e afirma��es que v�m sendo feitas e divulgadas. Todas as den�ncias que o envolveram ao longo dos anos foram ou est�o sendo investigadas e Ronan Maria Pinto vem sendo defendido e absolvido. A mais recente, uma senten�a de primeira inst�ncia, onde houve condena��o, encontra-se em grau de recurso", conclui a defesa.