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Estado de Minas

Em evento na CNBB, ministro da Justi�a prega toler�ncia nas discuss�es pol�ticas

O ministro da Justi�a, Eug�nio Arag�o, disse nesta sexta-feira, durante ato para assinaturas de nota conjunta contra a Intoler�ncia Pol�tica, que ju�zes n�o podem ser constrangidos pela opini�o p�blica


postado em 01/04/2016 13:07 / atualizado em 01/04/2016 13:18

Ministro da Justiça, Eugênio Aragão(foto: Dia Sampaio/estadão Conteúdo)
Ministro da Justi�a, Eug�nio Arag�o (foto: Dia Sampaio/estad�o Conte�do)
Bras�lia - Ap�s mais uma etapa da opera��o Lava-Jato, o ministro da Justi�a, Eug�nio Arag�o, se recusou a comentar as a��es de hoje da Pol�cia Federal, mas afirmou que "h� grupos e pessoas interessadas no quanto pior, melhor". "E, com isso, deixando o pa�s com dificuldade de manter a qualidade da sua governan�a e a economia em suspenso na inseguran�a. Est� na hora de todos os brasileiros buscarem o seu compromisso com a democracia que foi t�o duramente conquistada entre n�s", disse.

As declara��es do ministro foram dadas nesta sexta-feira, durante ato para assinaturas de nota conjunta contra a Intoler�ncia Pol�tica, na sede da Confedera��o Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Bras�lia.

Com um discurso baseado na intoler�ncia das pessoas em meio � "gravidade do movimento vivido", Arag�o afirmou que "as institui��es s�o caras para todos n�s e ju�zes precisam ser independentes e n�o podem ser constrangidos por conta de sua opini�o".

"Precisamos garantir que os Poderes funcionem regularmente e n�o sejam submetidos a constrangimentos, que os Poderes sejam livres na sua manifesta��o da soberania popular e n�o sejam extorquidos de modo a fazer aquilo que este ou aquele grupo entenda que � mais leg�timo", afirmou Arag�o.

Na avalia��o do ministro da Justi�a, as elei��es de 2014 acabaram, depois de uma campanha "num tom muito acima da m�dia das campanhas pol�ticas dos �ltimos anos", com um resultado acirrado entre os candidatos e "isso levou muita gente a achar que estava legitimado contra o resultado das elei��es".

"Vamos ter elei��o em 2018 e � importante, para a democracia, ter revezamento do poder e esse revezamento s� � poss�vel se todos n�s enxergarmos no outro algu�m t�o legitimado quanto n�s", frisou.

Redes Sociais

Sobre as manifesta��es da popula��o nas redes sociais, Arag�o afirmou que as manifesta��es atr�s dos computadores fazem com que as pessoas se escondam no anonimato. "Isso � a mesma fonte de perversidade que anima a pornografia infantil nas redes", disse.

No evento para pedir toler�ncia, Arag�o ressaltou que "precisamos baixar a bola e desacelerar" para que tenhamos celeridade para enfrentar as dificuldades do Pa�s. "Est� na hora", disse.

Sobre a nova fase da Opera��o Lava-Jato, o ministro disse que n�o comentaria este assunto e n�o falaria naquele local - a sede da CNBB.

O secret�rio-geral da CNBB, Dom Leonardo Ulrich Steiner, evitou se posicionar contra ou a favor do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. "A CNBB nunca vai se pronunciar a favor ou contra, a constitui��o prev� o impedimento e � preciso verificar se o motivo tem ou n�o fundamento e eu n�o sou a pessoa indicada para isso", destacou.


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