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Estado de Minas

Ex-ministro argentino citado na Opera��o Lava-Jato � preso por corrup��o

O kirchnerista Ricardo Jaime � acusado de superfaturamento na compra de trens usados da Espanha e de Portugal, em um neg�cio de 100 milh�es de euros (R$ 404 milh�es). Ele e o assessor Manuel V�zquez s�o investigados no Brasil como poss�veis benefici�rios de propina em outro caso ligado ao transporte ferrovi�rio


postado em 02/04/2016 21:25 / atualizado em 02/04/2016 21:41

Buenos Aires - O kirchnerista Ricardo Jaime, que comandou a pasta de Transportes na Argentina entre 2003 e 2009, foi preso sob acusa��o de corrup��o neste s�bado, em C�rdoba, na Argentina. O juiz Juli�n Ercolini determinou a reclus�o do funcion�rio, que passou pelos governos de N�stor Kirchner(2003-2007) e Cristina Kirchner (2007-2015), e de seu assessor Manuel V�zquez por superfaturamento na compra de trens usados da Espanha e de Portugal, em um neg�cio de 100 milh�es de euros (R$ 404 milh�es).

Ambos foram citados pela investiga��o Lava-Jato em fevereiro como poss�veis benefici�rios de propina em outro caso ligado ao transporte ferrovi�rio. Em uma troca de e-mails com um diretor da Odebrecht, V�zquez reclamou da falta de um pagamento em mar�o de 2010, fim do primeiro mandato de Cristina. Nas mensagens, � citado o aterramento da linha de trem metropolitano Sarmiento, provavelmente a obra que motivou o suborno. Os documentos foram passados � Justi�a argentina.

V�zquez � suspeito de captar dinheiro para campanhas kirchneristas e, segundo o jornal La Naci�n, estava escondido em um arm�rio de casa quando a Pol�cia Federal o deteve. Jaime se entregou depois de saber da emiss�o da ordem de captura. O engenheiro de 61 anos j� foi acusado em mais de 30 causas judiciais e responde a 20. Na mais conhecida delas, foi condenado a seis anos de pris�o por fraude administrativa na investiga��o de um acidente ferrovi�rio que matou 55 pessoas em 2012. Na ocasi�o, um trem colidiu contra a plataforma da Esta��o Once, uma das principais de Buenos Aires. Concluiu-se que compras feitas por Jaime n�o condiziam com a qualidade dos vag�es que circulavam. Ele espera por uma decis�o final da Justi�a.

No ano passado, Jaime admitiu ser corrupto. Devolveu 2 milh�es de pesos (R$ 480 mil) para n�o enfrentar um ano e meio de pris�o. Entre outros delitos pelos quais responde, est�o enriquecimento il�cito, abuso de autoridade, associa��o il�cita e lavagem de dinheiro.

Integrantes do governo argentino que pressionam pela investiga��o de den�ncias de corrup��o durante o kirchnerismo celebraram a deten��o de Jaime. "Come�a a ser feita Justi�a. Durante anos fui acusada de denunciar sem provas, mas elas sempre existiram", disse a deputada Elisa Carri�, uma das mentoras da coaliz�o de centro-direita Cambiemos, que levou Mauricio Macri ao poder. Parte dos governistas � mais cautelosa, diante da necessidade de apoio no Congresso de peronistas dissidentes que pertenceram � administra��o anterior.


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