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Estado de Minas JOGO ABERTO NA COMISS�O

Governo e oposi��o ainda n�o contam com maioria no colegiado que analisa o impeachment

Levantamento do Correio/EM mostra que hoje est� 31 a 25 contra Dilma


postado em 03/04/2016 06:00 / atualizado em 03/04/2016 07:52


Bras�lia – A primeira vota��o que definir� o futuro pol�tico da presidente Dilma Rousseff na comiss�o especial da C�mara que analisa a admissibilidade do processo de impeachment contra a petista dever� ter resultado apertado. Levantamento feito pelo Correio Braziliense/Estado de Minas com parlamentares mostra que hoje nem a oposi��o nem o governo atingiram maioria simples de 32 votos no colegiado, formado por 65 deputados. O presidente, Rog�rio Rosso (PSD-DF), s� vota em caso de empate, por isso, n�o foi inclu�do na contagem. Sem cont�-lo, mas incluindo o relator Jovair Arantes (PTB-GO) – cujo parecer tende a ser pelo impeachment –, h� oito deputados indecisos. Dois deles, l�deres de bancada – Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) e Maur�cio Quintella (PR-MG) –, est�o em meio a negocia��es de cargos com o governo, indicando que o Planalto pode levar dois votos ou mais se eles conseguirem virar as bancadas.

O objetivo do governo � barrar o impeachment j� na C�mara e evitar que o Senado tenha de se debru�ar sobre a decis�o de abrir processo contra Dilma. Hoje, h� mais parlamentares a favor do impeachment do que contra: 31 a 25. Mas, mesmo que avance na comiss�o, o resultado no plen�rio se torna cada vez mais incerto. Isso porque mais do que o governo precisar de 172 votos para garantir a vit�ria, a oposi��o necessita de 342 votos – equivalentes a dois ter�os dos 513 parlamentares – para enviar o impeachment ao Senado. Dilma dever� apresentar a defesa amanh�.

O PP, cuja maioria na comiss�o vota a favor do impeachment, deve ganhar mais espa�o no governo. Gilberto Occhi � cotado para assumir a vice-presid�ncia da Caixa. Em seu lugar entraria o suplente, deputado Cac� Le�o (BA), que tamb�m � do PP. O Minist�rio da Sa�de, ocupado por Marcelo Castro (PMDB-PI), que resiste em sair do cargo, deve ficar dispon�vel e entregue � legenda. O PR ficaria com ao menos dois minist�rios, um deles o dos Transportes.

As negocia��es, por�m, j� parecem dar sinais de efetividade. O nanico PTN ser� um dos contemplados pela chamada “repactua��o”. A legenda ficar� com a pasta do Turismo, desocupada por Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), ou com a do Esporte. H� apenas um parlamentar titular do partido na comiss�o, mas a bancada toda tem 13 deputados. Nessa recomposi��o, o PTN forma bloco com PEN e o PROS, que tamb�m acabam agraciados com cargos, inclusive, no minist�rio a ser definido. Al�m disso, a Funda��o Nacional de Sa�de (Funasa) passou a ser comandada por M�rcio Endles Lima, indica��o do PTN, ap�s ser exonerado Henrique de Carvalho Pires, ligado ao vice-presidente Michel Temer.

Apesar do rompimento oficial com o governo, os oito deputados que representam o PMDB na comiss�o especial est�o divididos. Leonardo Picciani (RJ), l�der da bancada, Valtenir Pereira (MT) e Washington Reis (RJ) votam contra o impeachment. Outros quatro s�o favor�veis ao impedimento, e Jo�o Marcelo Souza (MA), indefinido.


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