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Estado de Minas

Tr�s partidos s�o cortejados pelo governo para barrar impeachment

PP,PR e PSD fazem parte do espectro que o governo vislumbra para firmar um governo de coaliz�o, depois do desembarque do PMDB. Mas tudo isso depende do voto dos partid�rios desses partidos para enterra o impeachment


postado em 05/04/2016 11:02 / atualizado em 05/04/2016 11:51

Governo da presidente Dilma Rousseff costura acordo com três partidos para obter apoio na Câmara(foto: Andressa Anholete/AFP)
Governo da presidente Dilma Rousseff costura acordo com tr�s partidos para obter apoio na C�mara (foto: Andressa Anholete/AFP)
No xadrez da pol�tica jogado hoje pelo Pal�cio do Planalto, tr�s partidos podem ser o fiel da balan�a para tentar barrar o processo de impeachment. PP, PR e PSD passaram a ser a "noiva cobi�ada" desde que o PMDB resolveu "desembarcar" do governo. Juntos, esses tr�s partidos somam 120 parlamentares. A meta � azeitar a m�quina para, juntamente com o PT, formar um governo de coaliz�o, j� batizado de centr�o.

Apesar de o diret�rio do PMDB ter decidido no dia  29 de mar�o passado, por aclama��o, portanto sem vota��o, deixar de apoiar o governo no Congresso Nacional, a mesma iniciativa n�o resultou na entrega dos cargos de primeiro e segundo escal�o. Dos sete minist�rios ocupados pelos peemedebistas, apenas o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves (RN) resolveu acompanhar a dire��o peemedebistas. O restante continua nos cargos. No caso, do segundo escal�o, apenas aqueles ligados ao vice-presidente Michel Temer aliados mais pr�ximos, como foi o caso de Roberto Derzi� de Sant'anna exonerado do cargo de vice-presidente da Caixa Econ�mica Federal, est�o sendo defenestrados do governo.

Com 68 deputados, o PMDB det�m a maior bancada da C�mara dos Deputados. Mas, a exemplo das lideran�as do PMDB que se encontram nos cargos de ministros, a bancada tamb�m est� dividida, a come�ar do l�der do partido na C�mara, Leonardo Piccianni, que n�o aderiu ao prop�sito da dire��o do partido, cujo presidente � o vice-presidente Michel Temer, de fazer oposi��o ao governo.

Para n�o ferir melindres e, por isso, perder mais aliados, o governo aguarda para fazer a reforma ministerial ap�s a vota��o do impeachment. Ainda n�o se sabe se ap�s depois da comiss�o de impeachment, que analisa a admissibilidade do processo, ou no plen�rio da C�mara que entra no m�rito do impeachment, ou seja, votar sim ou n�o pelo impedimento da presidente de continuar no cargo. Se passar na C�mara, ainda depende do Senado fazer o mesmo rito processual hoje em tramita��o na C�mara.

Parecer

Na sexta-feira (1º), o relator do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff na comiss�o especial da C�mara, Jovair Arantes (PTB-GO), disse que iria apresentar o seu nesta quinta-feira (7). Ele mudou de ideia de l� pra c� e informou que apresentar� o documento para vota��o na comiss�o ainda nesta quarta-feira (6).


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