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Estado de Minas

Impeachment: l�deres n�o decidem se comiss�o trabalhar� no fim de semana

Depois de mais de uma hora fechados na sala de Rosso, os parlamentares sa�ram sem uma decis�o para reuni�es no fim de semana


postado em 06/04/2016 13:36 / atualizado em 06/04/2016 13:49

A possibilidade de a comiss�o que analisa o impeachment da presidente Dilma Rousseff continuar trabalhando no pr�ximo s�bado e domingo para esgotar os debates em torno do relat�rio final, que ser� lido hoje (6) pelo deputado Jovair Arantes (PTB-GO), voltou � mesa de negocia��o entre l�deres partid�rios e o presidente da comiss�o, deputado Rog�rio Rosso (PSB-DF). Depois de mais de uma hora fechados na sala de Rosso, os parlamentares sa�ram sem uma decis�o.

Partidos de oposi��o querem que o colegiado mantenha a sess�o no final de semana. O temor � que, por falta de tempo suficiente - pelo Regimento Interno da C�mara cada um dos 130 integrantes (65 titulares e 65 suplentes) tem direito a se pronunciar por 15 minutos - o processo ultrapasse o prazo de cinco sess�es plen�rias, depois da entrega da defesa de Dilma. Teme-se que isso abra brecha para contesta��es na Justi�a.

“A oposi��o n�o est� disposta a abrir m�o de um mil�metro que seja das regras e leis que temos. Vamos cumprir os 15 minutos para cada um. Qualquer passo neste sentido pode abrir brecha para o governo atuar e o governo quer paralisar”, explicou o primeiro parlamentar a deixar a sala do PSD, deputado Mendon�a Filho (DEM-PE), que relatou “momentos quentes” de discuss�o. “Temos um regimento e uma lei que t�m que ser obedecidos para evitar qualquer judicializa��o”, disse o l�der do PPS, Rubens Bueno (PR).

Situa��o

Do lado contr�rio ao impeachment, a l�der do PCdoB, Jandira Feghali (RJ) afirmou que n�o � o caso de “excepcionalizar”. Segundo ela, � poss�vel incluir todas as falas na sess�o de sexta-feira (8), marcada para �s 15h, com continuidade na segunda-feira (11).

“Trabalhamos na sexta-feira at� a hora que for preciso e voltamos na segunda-feira. Podemos ir at� � meia-noite”, disse. Jandira observou que a estrat�gia de manter o trabalho no fim de semana pode “desmoralizar” a comiss�o, caso apare�am apenas dois ou tr�s parlamentares.

O acordo, segundo ela, � que as inscri��es para manifesta��es no dia da sess�o ser�o abertas hoje e, na sexta-feira, ser� poss�vel contabilizar quantos parlamentares querem falar e o tempo que ser� necess�rio. Jandira disse, ainda, que alguns l�deres devem conversar com suas bancadas para tentar convencer os parlamentares quanto a um n�mero m�nimo necess�rio de inscri��es, limitando as falas “aos que est�o mais envolvidos. Sinceramente? Os argumentos nesta comiss�o est�o valendo muito pouco. O que vai valer � no plen�rio”, disse, ao apostar que n�o h� indecisos no colegiado.

Domingo

Ela definiu como “uma jogada” que abriria espa�o para que o presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), usasse os mesmos argumentos e, no momento de vota��o do pedido em plen�rio, escolhesse um domingo para faz�-lo. Esta op��o tem sido apontada como estrat�gia da oposi��o para mobilizar um volume maior de pessoas em frente ao Congresso, j� que a maior parte dos brasileiros n�o estaria trabalhando ou estudando no domingo.

O deputado Rog�rio Rosso confirmou o acerto e lembrou que as inscri��es ser�o abertas �s 14h de hoje e encerradas na sexta-feira quando o primeiro deputado come�ar a discutir o texto. Diferentemente de Jandira, Rosso entende que o prazo final para votar � o das 19h de segunda-feira, de acordo com o regimento que estipula este hor�rio como o de encerramento de sess�es do plen�rio, e n�o meia-noite, como defende a parlamentar.

“Temos que ter cautela m�xima e cumprir a lei. Vamos trabalhar para que at� �s 19h ter o resultado. � uma discuss�o longa que, dependendo do n�mero de inscritos, pode tomar dias e n�s n�o podemos ter uma sexta sess�o”, explicou.

O parecer final do relator, Jovair Arantes (PBT-GO), ser� lido na sess�o marcada para logo mais �s 14h. Arantes n�o participou da reuni�o com l�deres. O relator marcou uma reuni�o com sua bancada para �s 13h. A expectativa do parlamentar � que base aliada pe�a vista (mais tempo) para analisar o parecer por duas sess�es legislativas, e a comiss�o volte a debater os pontos elencados no dia 8.


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