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Estado de Minas

Moro se justifica a Teori sobre grampo de advogado

S�rgio Moro argumentou que o advogado de Lula, Roberto Teixeira, "� diretamente investigado' na Opera��o Lava-Jato


postado em 07/04/2016 08:13 / atualizado em 07/04/2016 08:20

Curitiba e S�o Paulo - O juiz federal S�rgio Moro, que conduz os processos em primeira inst�ncia da Opera��o Lava-Jato, se justificou ao Supremo Tribunal Federal sobre o grampo no telefone do advogado Roberto Teixeira, compadre e defensor do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva. Disse que Teixeira "� diretamente investigado" nos processos que apuram corrup��o na Petrobras.

O magistrado negou que tivesse ilegalmente monitorado advogados no exerc�cio da fun��o. "A �nica intercepta��o da esp�cie havida e que era de conhecimento deste Ju�zo at� a declina��o da compet�ncia consistia no monitoramento do celular 11 98144-XXXX utilizado pelo advogado Roberto Teixeira", alegou Moro.

Teixeira � suspeito de atuar na oculta��o de bens do ex-presidente. Foi ele quem formalizou a escritura de compra do S�tio Santa B�rbara, em Atibaia (SP), que para a Lava-Jato pertence a Lula, mas foi registrado em nome de dois s�cios do filho, os empres�rios Fernando Bittar e Jonas Suassuna.

A defesa de Lula acionou o Supremo tentando anular a legalidades das escutas feitas pela for�a-tarefa que resultaram na 24.ª fase da Lava-Jato - Opera��o Aletheia - que teve como alvo principal o ex-presidente.

O juiz afirmou em of�cio que, "examinando os di�logos interceptados do telefone utilizado por Roberto Teixeira e que foram selecionados pela autoridade policial", n�o identificou "nenhum que rigorosamente dissesse respeito ao direito de defesa".

Defesa


O advogado contesta a justificativa de Moro. "O telefone que foi alvo de intercepta��o autorizada pelo juiz S�rgio Moro � o principal ramal do escrit�rio Teixeira, Martins & Advogados (...) N�o bastasse, a empresa de telefonia respons�vel pela linha (Telefonica) informou ao Juiz S�rgio Moro, de forma categ�rica, em duas oportunidades (uma em 23/02 e outra em 07/03) que o telefone pertence ao escrit�rio Teixeira, Martins & Advogados (...) Por isso, mostrou-se que o of�cio enviado pelo juiz S�rgio Moro ao STF em 29/03/2016 n�o corresponde � realidade, pois ele, inequivocamente, tinha conhecimento de que estava monitorando 25 advogados do escrit�rio Teixeira, Martins & Advogados."


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