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Estado de Minas

Presidente do Conselho diz que doleiro bancou viagem para depor contra Cunha

Deputado Jos� Carlos Ara�jo afirmou que vai pedir ressarcimento � presid�ncia da C�mara das despesas com a viagem do doleiro


postado em 07/04/2016 10:37 / atualizado em 07/04/2016 10:40

Bras�lia - O presidente do Conselho de �tica da C�mara, deputado Jos� Carlos Ara�jo (PR-BA), confirmou que o doleiro Leonardo Meirelles custeou, com recursos pr�prios, sua vinda a Bras�lia nesta quinta-feira, 7, para depor como testemunha de acusa��o no processo por quebra de decoro parlamentar contra o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), no colegiado.

Ara�jo disse ter feito pedido de custeio da viagem de Meirelles � presid�ncia da C�mara, no dia 31 de mar�o, mas n�o obteve resposta. "N�o respondeu, n�o deu nenhuma not�cia, nem que sim, nem que n�o", disse. Segundo o presidente do Conselho, esse � um "fato in�dito". "Sou presidente pela terceira vez e nunca pedi � log�stica para trazer uma testemunha e n�o fui atendido", disse.

Jos� Carlos Ara�jo afirmou que vai pedir ressarcimento � presid�ncia da C�mara das despesas com a viagem do doleiro. "N�o � justo. (...) O que querem � que as testemunhas falem o que eles querem e n�o o que as testemunhas tem a falar", disparou.

O deputado disse que somente nessa quarta-feira (6), �s 15h03, Cunha despachou o pedido de custeio � primeira vice-presid�ncia, que n�o deu nenhuma resposta.

O doleiro se encontrava no plen�rio por volta das 10h desta quinta e deve come�ar a falar em breve. Ele faz parte do rol de testemunhas sugeridas pelo PSOL e Rede, partidos que apresentaram a representa��o contra o peemedebista no colegiado em outubro do ano passado, e que devem ser ouvidas na fase de instru��o probat�ria (coleta de provas e depoimentos) do processo de Cunha. Essa fase come�ou no dia 22 de mar�o e pode durar at� 40 dias.

O doleiro diz ter provas de que o lobista J�lio Camargo transferiu pelo menos US$ 5 milh�es em propina para uma conta secreta de Cunha na Su��a. O dinheiro seria o pagamento pelo peemedebista ter ajudado empresas coreanas e japonesas a fecharem contratos de navios sonda com a Petrobras em 2006 e 2007. O presidente da C�mara nega.


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