No in�cio do depoimento, a defesa de Meirelles tamb�m confirmou a informa��o. Ao justificar o motivo pelo qual ele n�o assinaria o termo de compromisso de falar a verdade na oitiva, o advogado citou que o acordo de dela��o j� foi homologado pelo ministro do STF Teori Zavascki. Ap�s a reclama��o de deputados, o doleiro voltou atr�s e decidiu assinar o termo.
Meirelles faz parte do rol de testemunhas sugeridas pelo PSOL e Rede, partidos que apresentaram a representa��o contra o peemedebista no colegiado em outubro do ano passado, e que devem ser ouvidas na fase de instru��o probat�ria (coleta de provas e depoimentos) do processo de Cunha. Essa fase come�ou em 22 de mar�o e pode durar at� 40 dias.
Ontem, em mais uma a��o para tentar adiar a an�lise do processo, que se arrasta h� mais de cinco meses, a defesa de Cunha ingressou com recurso no STF para tentar impedir a oitiva de delatores arrolados como testemunhas, entre Meirelles. O Supremo, contudo, negou o pedido nesta quinta-feira.
Advogados de Cunha sustentam que os delatores da Opera��o Lava Jato n�o podem contribuir com o objeto central do processo, que analisa se o presidente da C�mara quebrou o decoro parlamentar ao, segundo a representa��o, mentir na CPI da Petrobr�s.
Cunha disse que n�o possu�a contas secretas no exterior, ao contr�rio do que sugerem as investiga��es da Pol�cia Federal. Os advogados dizem ainda que os delatores querem se "beneficiar" dos depoimentos.
No depoimento h� pouco, Meirelles confirmou que repassou cerca de US$ 5 milh�es a Cunha a mando do lobista J�lio Camargo. O doleiro disse, contudo, que o montante foi repassado ao peemedebista em esp�cie e afirmou n�o ter, "a princ�pio", conhecimento de ter feito transfer�ncias banc�rias para contas do peemedebista no exterior.