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Estado de Minas

Edinho Silva diz ser 'acusado injustamente' e que nada desabona campanha de 2014

Para ministro, acusa��es de que ele teria atuado como 'articulador de conluio envolvendo obras e contratos do governo federal' � 'descabida e grosseira'


postado em 09/04/2016 16:55

O ministro da Secretaria de Comunica��o Social da Presid�ncia da Rep�blica, Edinho Silva, afirmou h� pouco, por meio de nota, que tem sido "injustamente acusado de articular um conluio envolvendo obras e contratos do governo federal". O ministro argumenta que, segundo os vazamentos seletivos de uma suposta dela��o premiada do empres�rio Ot�vio Azevedo, ex-presidente da Andrade Gutierrez, propinas teriam financiado a campanha � reelei��o da presidente Dilma Rousseff em 2014. "Esta alega��o � uma mentira escandalosa e me causa extrema indigna��o e perplexidade", justifica.

O ministro refor�ou ainda que assumiu o governo em 2015 e que jamais trabalhou junto a outras esferas da Uni�o e disse que a acusa��o de que ele teria atuado como "articulador de um conluio envolvendo obras e contratos do governo federal" � "descabida e grosseira". "� uma inven��o vazada seletivamente a partir de uma suposta dela��o premiada, que tem o �nico objetivo de atingir a presidenta Dilma e interferir no processo de impeachment em andamento", disse.

De acordo com a nota, o ministro ir� interpelar legalmente, para posteriores a��es judiciais, o empres�rio respons�vel por essa inverdade, para que ele responda �s perguntas. Ainda na nota, Edinho critica a imprensa e diz que esses questionamentos a "imprensa brasileira n�o faz".

Edinho, que foi coordenador financeiro da campanha Dilma-Temer em 2014, assumiu a tarefa em julho daquele ano, enquanto a opera��o Lava Jato j� estava em pleno andamento. "Minha miss�o foi 'blindar' a campanha de qualquer fato que estivesse vinculado �s den�ncias. Assim o fiz. Por isso, garanto que nenhuma investiga��o vai encontrar algo que desabone a minha conduta e, por consequ�ncia, atinja a campanha da chapa Dilma-Temer", garante.

Segundo nota divulgada pelo ministro, ele far� as seguintes perguntas na interpela��o judicial: "A que planilha se refere o delator, sendo que n�o a conhe�o e nunca a vi? Com quais empresas eu teria feito a suposta combina��o de doa��es em articula��o com a Andrade Gutierrez? Com quais empres�rios eu teria combinado a doa��o no valor de R$ 100 milh�es cada? Quando e onde?".

Ele garante ainda que n�o haver� resposta a essas perguntas "pelo simples fato de que nada disso existiu". O ministro da Secom diz acreditar no Poder Judici�rio Brasileiro e afirma que a legisla��o brasileira n�o � manipul�vel e que o �nus da prova ainda cabe a quem acusa, ou a quem divulga acusa��o mentirosa.

"Sinto-me profundamente atingido pelas mentiras que t�m sido divulgadas por essa suposta dela��o premiada. � lament�vel que estejamos vivendo em um Pa�s onde a verdade tem t�o pouco valor, em que a honra das pessoas seja atingida como se nada valesse", afirma.

O ministro classificou como "lament�vel" que processos de investiga��o sejam utilizados para a luta pol�tico-partid�ria, e que as dela��es premiadas, "que deveriam ser um valioso instrumento de investiga��o, tenham se tornado espa�os de mentiras e manipula��es". E disse que, no caso da Andrade Gutierrez, "chega �s raias da hipocrisia".

Em nota, Edinho reafirma que esteve reunido com o empres�rio Ot�vio Azevedo, em Bras�lia, como relata a suposta dela��o, a seu pedido. "O empres�rio se locomoveu por livre e espont�nea vontade at� o comit� de campanha, na capital, e definiu os valores doados pela empresa, bem como datas para dep�sitos banc�rios. Ot�vio Azevedo jamais mencionou contratos e obras do governo federal, tampouco fez men��o �s doa��es como resultado de vantagens de propinas", defende-se.

Sobre as doa��es da campanha, Edinho diz que elas foram declaradas � Justi�a Eleitoral e os valores mostram que a campanha Dilma-Temer recebeu, inclusive, um valor inferior ao doado ao candidato advers�rio no segundo turno, o senador A�cio Neves (PSDB-MG). "Essa � a verdade. O restante � uma tentativa escandalosa de criminalizar doa��es legais que seguiram as regras e normas da legisla��o brasileira", afirma Edinho.


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