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Estado de Minas

Planalto prev� ofensiva do juiz S�rgio Moro durante vota��es do impeachment

Pelo cronograma estabelecido, o processo dever� ser apreciado pelo plen�rio da C�mara no dia 17, um domingo


postado em 09/04/2016 08:25 / atualizado em 09/04/2016 08:53

Interlocutores da presidente Dilma Rousseff apostam que o cen�rio pol�tico ser� mais uma vez embaralhado na pr�xima semana por causa de novas revela��es da Opera��o Lava-Jato. Entre os ocupantes do Pal�cio do Planalto h� a certeza de que o juiz S�rgio Moro, respons�vel pelas investiga��es sobre o esc�ndalo da Petrobras na primeira inst�ncia, prepara uma ofensiva para atingir o governo na semana em que o impeachment deve ser votado no plen�rio da C�mara.

Pelo cronograma estabelecido, o processo dever� ser apreciado pelo plen�rio da C�mara no dia 17, um domingo.

Al�m de vazamentos relacionados a dela��es premiadas, h� o temor de que Moro deflagre uma nova fase da opera��o e decrete a pris�o de dois nomes que j� tiveram bastante proximidade com a presidente: os ex-ministros da Casa Civil Antonio Palocci e Erenice Guerra. Segundo a dela��o premiada dos executivos da empreiteira Andrade Gutierrez que veio � tona esta semana, Palocci e de Erenice teriam ajudado a estruturar o esquema de propina na obra da usina hidrel�trica de Belo Monte, no Par�.



Os empres�rios apontaram uma pagamento de cerca de R$ 150 milh�es em propina. O valor seria referente a um acerto de 1% sobre contratos. O dinheiro teria como destino o PT e o PMDB e agentes p�blicos ligados aos dois partidos. Palocci foi o coordenador da campanha de Dilma em 2010. Erenice, por sua vez, era bra�o direito da presidente e assumiu a Casa Civil quando Dilma deixou o minist�rio para se candidatar � Presid�ncia pela primeira vez.

Os empres�rios da Andrade tamb�m afirmaram que o dinheiro doado legalmente �s campanhas de Dilma em 2010 e 2014 teve origem em contratos superfaturados que foram fechados com empresas estatais, como a Petrobr�s.

Placar. Apesar de rebater a acusa��o, integrantes do Planalto admitem que o conte�do da dela��o reverteu o clima favor�vel a Dilma na C�mara. No in�cio da semana, o governo contava 200 votos contra o impeachment. Hoje esse n�mero estaria em 180. Para os pr�ximos dias, a ideia do governo vai ser tentar criar uma "vacina" para proteger a presidente de novas revela��es negativas que envolvam o seu nome. A estrat�gia passa por agir r�pido e n�o deixar nenhuma suspeita que surgir sem uma resposta.

Uma mostra de como o Planalto vai agir come�ou a ser esbo�ada esta semana. Anteontem, Dilma fez um duro discurso contra o que chamou de "vazamentos oportunistas e seletivos". Ela afirmou ter certeza de que haveria novos vazamentos na pr�xima semana e que essa situa��o criava "um ambiente prop�cio ao golpe".

A presidente tamb�m acionou o Minist�rio da Justi�a para apurar e tomar as medidas cab�veis contra quem vazar informa��es de depoimentos da Lava Jato. J� o ministro da Comunica��o Social, Edinho Silva, foi escalado para fazer um apelo para que o Minist�rio P�blico Federal e o Poder Judici�rio impedissem que investiga��es que correm sob sigilo fossem repassadas � imprensa neste momento que antecede a vota��o do impeachment na C�mara.

Ontem, a presidente refor�ou a mensagem de que est� disposta a fazer um pacto pela governabilidade ao entregar moradias do programa Minha Casa Minha Vida, no Rio de Janeiro.


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