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Estado de Minas

L�der em pesquisa, Lula j� fala em elei��es gerais


postado em 11/04/2016 10:26 / atualizado em 11/04/2016 10:52

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva(foto: Nelson Almeida/|AFP)
Ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva (foto: Nelson Almeida/|AFP)
Bras�lia - O ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva afirmou em reuni�es com integrantes do PT e l�deres partid�rios, que, caso n�o tenha autonomia para tocar o governo ap�s uma eventual vit�ria de Dilma Rousseff no impeachment, deixar� que avancem no partido e entre os aliados as discuss�es pela realiza��o de elei��es gerais.

A ideia de Lula tem respaldo de lideran�as do PMDB como o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), que mant�m dist�ncia do vice-presidente Michel Temer, sucessor de Dilma no caso de o impeachment passar no Congresso. Na semana passada, Renan defendeu a realiza��o de elei��es gerais. A senadores, o peemedebista disse n�o descartar a cria��o de uma comiss�o especial para reunir todas as propostas em debate.

As conversas entre Lula e Renan se intensificaram desde que o ex-presidente voltou a atuar diretamente nas negocia��es com o Congresso.

Segundo lideran�as do governo, n�o foi por acaso que o peemedebista afirmou na �ltima semana que "v� com bons olhos" a realiza��o da elei��o geral, mesmo n�o havendo nenhuma proposta concreta sobre o tema. "Acho que, se a pol�tica n�o arbitrar sa�das para o Brasil, n�o podemos fechar nenhuma porta", disse Renan na ter�a-feira.

A estrat�gia de uma nova elei��o geral antes de 2018 � tratada de forma sigilosa para n�o melindrar integrantes da base aliada que ainda est�o indecisos em rela��o � vota��o do impeachment.

O debate no plen�rio sobre o afastamento de Dilma deve ter in�cio no pr�ximo dia 15. A ideia surge, entretanto, em meio aos levantamentos de inten��o de votos que apontam o petista na frente de uma poss�vel disputa pelo Pal�cio do Planalto.

A mais recente pesquisa do instituto Datafolha mostra Lula na lideran�a das inten��es de voto para presidente com 21% no cen�rio em que disputa com os candidatos mais prov�veis. Ele � seguido de perto por Marina Silva (Rede), que conta hoje com 19%, e pelo senador A�cio Neves (PSDB), com 17%. Jair Bolsonaro (PSC) tem 8% e Ciro Gomes (PDT), 7%.

O posicionamento do petista a favor da antecipa��o das elei��es gerais se deve, em parte, ao receio de que, se Dilma conseguir se salvar no Congresso, ela volte a atuar sem ouvir os conselhos de seu "tutor", principalmente em �reas como a economia, considerada crucial para a "refunda��o" do governo.

Economia

Nas conversas em Bras�lia, a avalia��o de Lula tem sido a de que a crise econ�mica � o principal indutor dos problemas enfrentados no Congresso. O foco de poss�veis mudan�as na economia p�s-impeachment dever� ser a classe m�dia e a classe m�dia baixa. Para isso, Lula quer retomar a ideia de "dinamizar a economia" com a facilita��o da libera��o de cr�dito.

As mudan�as defendidas pelo ex-presidente t�m encontrado, contudo, resist�ncias do ministro da Fazenda, Nelson Barbosa. Para ele, o uso das reservas internacionais, por exemplo, pode ser um sinal ruim aos investidores estrangeiros.

Apesar de poss�veis resist�ncias dentro do Pal�cio do Planalto, o sentimento � de que, se n�o houver uma guinada conduzida pelo ex-presidente, ele e o PT v�o "sangrar" at� a pr�xima elei��o de 2018, podendo n�o ter for�as para manter o projeto de poder em curso desde 2001. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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