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Estado de Minas

Cunha nega pedido de AGU para a presidente Dilma apresentar nova defesa

Relat�rio j� aprovado vai ser lido no domingo, data da vota��o do impedimento da presidente


postado em 15/04/2016 14:13 / atualizado em 15/04/2016 14:20

Bras�lia, 15 - O presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), informou nesta sexta-feira, 15, que negou o pedido do Advogado Geral da Rep�blica, Jos� Eduardo Cardozo, para realizar uma nova defesa da presidente Dilma Rousseff, ap�s a apresenta��o do relat�rio do impeachment no plen�rio da C�mara.

A previs�o � de que o relator, deputado Jovair Arantes (PTB-GO), leia em plen�rio o parecer favor�vel ao afastamento da presidente na tarde deste domingo.

"N�o houve no impeachment do presidente Collor essa previs�o (de nova realiza��o da defesa de Dilma). N�o foi feito desse jeito e vamos fazer igual. J� respondemos esse of�cio por escrito. E entendemos que nesse momento n�o � cab�vel. Seria alterar o rito do impeachment do ex-presidente Collor e n�o desejamos fazer isso", ressaltou Cunha ap�s deixar o plen�rio da Casa.

Na sess�o de hoje, Jos� Eduardo Cardozo apresentou, em plen�rio, argumentos do governo contra o afastamento de Dilma. "Retalia��o n�o � fator decis�rio para afastar uma presidente da Rep�blica", afirmou o ministro-chefe da AGU, ressaltando que essa � uma quest�o que ainda est� sendo debatida pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Cardozo avaliou ainda que, se aprovado, o processo de impeachment de Dilma se qualificar� como uma "ruptura institucional".

Ao deixar o plen�rio da Casa, Eduardo Cunha tamb�m comentou sobre a decis�o dos ministros do STF que negaram ontem as liminares apresentadas pelo AGU e partidos da base aliada. Na decis�o, o Supremo tamb�m manteve a vota��o do processo de impeachment neste domingo.

"Acho que ficou claro para todo mundo que muitas das partes que foram alegadas � chicana. Muitas chicanas est�o sendo feitas e podem vir a ser feitas. O Supremo, na nossa avalia��o, agiu com corre��o fazendo uma sess�o c�lere para buscar uma resposta. E prestou o seu servi�o jurisdicional � sociedade", afirmou Cunha.

Segundo ele, a previs�o � de que as sess�es de discuss�o do processo de impeachment sejam realizadas continuamente at� domingo.

"Duas horas j� foram cumpridas. Se n�o houver a utiliza��o de tempo direto, dificilmente voc� vai conseguir concluir. Ent�o, o prov�vel � que n�o tenha interrup��o. Vai direto at� domingo. Uma sess�o atr�s da outra at� concluir", ressaltou.


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