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Estado de Minas

C�mara mant�m hor�rio da vota��o


postado em 17/04/2016 07:43

Bras�lia, 17 - O presidente da C�mara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), garantiu para este domingo, 17, a vota��o do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. A primeira fase das discuss�es foi encerrada nesse s�bado, 16, e durou 34 horas, ap�s debates que come�aram na sexta-feira, entraram pela madrugada e s� terminaram na noite desse s�bado. A sess�o j� � contabilizada como a maior da hist�ria da C�mara, ultrapassando a discuss�o da Medida Provis�ria dos Portos, em 2013, que durou 22 horas.

Por causa dos atrasos, Cunha e 14 partidos majoritariamente pr�-impeachment fecharam acordo para diminuir o tempo da segunda fase de discuss�o e garantir assim o in�cio da vota��o para as 14 horas deste domingo. No total, 60 deputados abriram m�o de se manifestar pelo tempo de tr�s minutos, o que representa uma economia de tr�s horas. A cada cinco horas, quando se inicia uma nova sess�o, os l�deres dos 25 partidos com representa��o na C�mara t�m direito a falar de tr�s a dez minutos.

Os parlamentares pr�-impeachment tamb�m prepararam requerimentos de encerramento de discuss�o que devem ser apresentados na pen�ltima sess�o antes do in�cio da vota��o, por volta das 11 horas. Aprovado um dos requerimentos, a sess�o pode ser encerrada mesmo que todos os inscritos n�o tenham falado. �Nesse ritmo, at� as dez da noite acaba (a discuss�o dos partidos). Se os atrasos se sucederem, a gente vai ter requerimento de encerramento de discuss�o. Se for preciso, (o requerimento) vai a voto�, afirmou Cunha ontem. O presidente observou que, na madrugada, muitos deputados inscritos n�o aparecem para discursar.

Os parlamentares operavam nos bastidores para conseguir votos a favor e contra o impeachment. Reuni�es ocorreram nos apartamentos funcionais dos deputados, nas lideran�as, nos gabinetes e at� mesmo no plen�rio. A oposi��o terminou o dia calculando 368 votos a favor do impedimento de Dilma, 129 contr�rios e 6 indecisos; enquanto que o governo dizia ter mais de 180 votos para barrar a cassa��o de Dilma na Casa.

O ex-ministro Gilberto Kassab (PSD) disse a interlocutores que o governo pode sofrer uma derrota quando forem registrados os 342 votos necess�rios para aprovar o processo do impeachment. Isso porque, os deputados que ainda n�o tiverem votado tender�o a acompanhar a oposi��o.

Lava Jato

Dos 513 deputados que t�m direito a voto na sess�o deste domingo, 23 s�o investigados pela for�a-tarefa da Opera��o Lava Jato, que apura corrup��o e desvios na Petrobr�s. Todos os parlamentares s�o alvo de inqu�ritos que tramitam no Supremo Tribunal Federal. O partido com mais investigados � o PP, com 17 parlamentares. Desses, 13 j� declararam voto a favor do afastamento da presidente, dois s�o contr�rios, um est� indeciso e um n�o quis informar seu posicionamento. N�o h� unanimidade, por�m, entre os 45 deputados da sigla. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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