Bras�lia - J� pensando nas novas circunst�ncias pol�ticas ap�s a abertura do processo de impeachment na C�mara, o l�der do PSDB no Senado, C�ssio Cunha Lima (PB), disse que vai manter di�logo "institucional" com o PMDB e que n�o quer que as negocia��es causem cis�es dentro do partido. Para transmitir imagem �tica, o PSDB busca discurso unificado sobre ocupa��o de cargos em eventual governo.
"O partido espera um di�logo em car�ter estritamente institucional com o vice-presidente Michel Temer. O PSDB n�o deseja que o PMDB fa�a conosco o que o PT fez com eles, se � que voc� me entende", disse o senador.
Em seguida, o tucano esclareceu melhor sua coloca��o. "Da mesma forma que o PMDB reclamou que o PT tentou dividir o partido, n�s queremos ter uma conversa com o vice-presidente, mas uma conversa absolutamente partid�ria", comentou.
O PSDB tem evitado se posicionar claramente como linha de apoio de um futuro governo Temer. Na tentativa de manter o discurso �tico, os principais interlocutores do partido t�m usado frases prontas como "O PSDB n�o � benefici�rio do impeachment" e "O PSDB vai contribuir com um futuro governo com uma agenda de propostas". A posi��o, entretanto, n�o � consensual.
Apesar de, mais de uma vez, o presidente da sigla, A�cio Neves (MG), ter afirmado que o PSDB n�o vai ocupar cargos ou n�o vai negociar cargos em troca de apoio ao eventual governo, outras alas do partido se demonstram mais integradas � constru��o da administra��o Temer. No m�s passado, o senador Jos� Serra (SP) concedeu longa entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo em que acenava as prioridades de um novo governo com o vice-presidente.
"O partido espera um di�logo em car�ter estritamente institucional com o vice-presidente Michel Temer. O PSDB n�o deseja que o PMDB fa�a conosco o que o PT fez com eles, se � que voc� me entende", disse o senador.
Em seguida, o tucano esclareceu melhor sua coloca��o. "Da mesma forma que o PMDB reclamou que o PT tentou dividir o partido, n�s queremos ter uma conversa com o vice-presidente, mas uma conversa absolutamente partid�ria", comentou.
O PSDB tem evitado se posicionar claramente como linha de apoio de um futuro governo Temer. Na tentativa de manter o discurso �tico, os principais interlocutores do partido t�m usado frases prontas como "O PSDB n�o � benefici�rio do impeachment" e "O PSDB vai contribuir com um futuro governo com uma agenda de propostas". A posi��o, entretanto, n�o � consensual.
Apesar de, mais de uma vez, o presidente da sigla, A�cio Neves (MG), ter afirmado que o PSDB n�o vai ocupar cargos ou n�o vai negociar cargos em troca de apoio ao eventual governo, outras alas do partido se demonstram mais integradas � constru��o da administra��o Temer. No m�s passado, o senador Jos� Serra (SP) concedeu longa entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo em que acenava as prioridades de um novo governo com o vice-presidente.