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Estado de Minas

Partidos do 'centr�o' come�a a cobrar por apoio dado em vota��o pelo impeachment

Parlamentares que votaram pelo impedimento da presidente Dilma Rousseff esperam ser reconhecidos pelo vice-presidente Michel Temer, caso ele assuma o Pal�cio do Planalto.


postado em 19/04/2016 07:43 / atualizado em 19/04/2016 09:45

Aprovado o impeachment da presidente Dilma Rousseff na C�mara dos Deputados, partidos do "centr�o" que votaram majoritariamente a favor do impedimento da petista no domingo come�aram a emitir sinais de cobran�a ao vice-presidente Michel Temer.

Em discursos ainda t�midos, lideran�as do PP, PR, PTB e PSB que trabalharam a favor do afastamento ressaltaram nesta segunda-feira, 18, a import�ncia dos votos que "deram a Temer", classificados pela maioria deles como decisivos, e cobraram reconhecimento. "O PP � o partido que decidiu o processo e hoje tem uma for�a muito grande na C�mara e n�o tem como ser ignorado por quem quer que seja", disse o l�der da legenda na C�mara, deputado Aguinaldo Ribeiro (PB). Dos 45 votos do PP, 38 (88,4%) foram a favor do impeachment.

Ex-ministro de Dilma, Ribeiro afirma que o partido est� preparando uma "contribui��o" com propostas de sa�das para a crise econ�mica a ser entregue para Temer, caso ele assuma a Presid�ncia no lugar de Dilma. As propostas est�o sendo elaboradas pela Funda��o Milton Campos, ligada � legenda.

No PP, as negocia��es com Temer est�o sendo tocadas pelo presidente da sigla, senador Ciro Nogueira (PI), at� duas semanas considerado "aliado" do governo Dilma. Em um eventual governo peemedebista, a legenda quer "manter" o Minist�rio da Integra��o Nacional e ganhar outra pasta "de Or�amento", como Sa�de ou Educa��o.

No PR, que deu 26 votos contra o governo da petista e apenas 14 a favor, a "prioridade" � manter o Minist�rio dos Transportes, atualmente ocupado por Ant�nio Carlos Rodrigues. A ala pr�-Temer, contudo, ainda precisa convencer o comando do partido a apoiar o peemedebista.

Atualmente, o PR � comandado pelo ex-deputado Valdemar Costa Neto, que cumpre pris�o domiciliar por condena��o no processo do mensal�o. Neto tem se mantido fiel a Dilma, o que levou o deputado Alfredo Nascimento a renunciar, no domingo, � presid�ncia da legenda, que ocupava oficialmente, para votar a favor do impeachment.

"O PR foi decisivo e poderia ter virado o jogo com os 26 votos que deu a favor do impeachment", afirmou um influente deputado da legenda, sob condi��o de anonimato. No partido, as negocia��es com Temer est�o sendo tocadas pelo ex-l�der do partido, deputado Maur�cio Quintella (AL).

No PSB, as conversas com o vice-presidente s�o feitos pelo presidente do partido, Carlos Siqueira. Ele admite que Temer sinalizou a ele sobre a "possibilidade" de dar espa�o � legenda em seu eventual governo. "Mas o mais importante que n�mero � a qualidade do minist�rio e o que ele pode fazer para ajudar a sair da crise", disse.

Na linha de outras lideran�as que tamb�m negociam com Temer, Siqueira ressalta que o resultado da vota��o do impeachment "poderia ser outro" se n�o fossem os 29 votos a favor do impedimento que a bancada do PSB deu. Apenas tr�s deputados da sigla votaram contra o impeachment.

Com 14 votos pr�-impeachment e seis contra, o PTB sinaliza querer assumir alguma pasta ligada ao empresariado e � ind�stria. "Temos um programa de reformas nessas �reas para entregar para ele", disse a deputada Cristiane Brasil (RJ), que passou a presid�ncia da sigla nesta semana a seu pai, Roberto Jefferson.


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